Moda masculina dinâmica e renovada desembarca em Paris
Paris, 22 Jun 2015 (AFP) - A moda masculina e seu dinamismo renovado dentro da indústria da moda com a chegada de novos estilistas e desfiles, apresenta a partir desta quarta-feira suas coleções primavera-verão em Paris antes de ceder lugar às passarelas da Alta-costura.
Durante cinco dias, Paris vai seguir Milão como faro da moda masculina, setor que está crescendo a um ritmo muitas vezes superior ao da feminina.
Em 2014, a roupa masculina foi de vento em popa, faturando 443 bilhões de dólares em todo o mundo, 4,5% em relação ao ano anterior, enquanto a feminina cresceu 3,7%, alcançando 667 bilhões.
Reflexo dessa evolução, Londres busca se consolidar como polo de moda para homens e sua criativa semana de desfiles disputou este ano o protagonismo das passarelas italianas e francesas, que até pouco tempo ditavam sozinhas as tendências. Já Nova York vai apresentar suas coleções em julho.
Os números favoráveis animam os estilistas a deixar os cânones que tradicionalmente caracterizaram a moda para homens. Em Londres, a Burberry ousou ao colocar na passarela homens em vestidos de renda e Christopher Kane usou tweed colorido.
Milão combinou o clássico com o extravagante e recebeu nomes novos como o croata Damir Doma, que antes desfilava em Paris, e o ex-DJ argentino Marcelo Burlon, com uma coleção inspirada no streetwear e no universo do hip hop para a marca County of Milan.
Chile e México na Alta-costura
Nesse jogo de novidades a partir de quarta-feira Paris abre suas passarelas, que incluem o desfile da Balmain, com estreia na moda masculina do diretor artístico Olivier Rousteing, estrela das redes sociais.
Desde sua chegada em 2011, o criador de 29 anos que não perde uma oportunidade de se mostrar no Instagram junto a suas famosas musas inspiradoras Rihanna, Kim Kardashian ou Kanye West, imprimiu à marca criada por Pierre Balmain em 1945 um estilo sexy e cheio de glamour.
Admirado pelos jovens, o estilista acaba de anunciar o lançamento em novembro de uma coleção para a popular H&M, onde a roupa masculina representa 40% das vendas.
Estratégia parecida foi adotada pela marca Lemaire dos estilistas Christophe Lemaire e Sarah-Linh Tran, que anunciaram uma coleção com a cadeia japonesa Uniqlo para a temporada próxima.
Estrearão também em Paris a marca Hood by Air, também vinculada ao universo hip hop, e os australianos Peter Strateas e Mario-Luca Carlucci, com um estilo minimalista e atemporal que caracteriza sua marca, lançada em 2012.
Também gera expectativa o desfile de Rick Owens. Em janeiro deste ano esse americano surpreendeu os convidados com um desfile em que os modelos, como quem não quer nada, deixavam por alguns momentos os genitais à mostra.
Desfilarão também na capital francesa, é claro, marcas consagradas como Valentino, Dries Van Noten, Maison Margiela, Hermès, Louis Vuitton, Lanvin e Saint Laurent.
Após uma semana de pausa, as passarelas parisienses mudarão de gênero, estilo e estação para receber a partir de 5 de julho a Alta-costura, aristocracia da moda. São cerca de 30 desfiles programados para as coleções femininas de outono-inverno, além de alguns fora do programa oficial, que inclue esse ano o chileno Octavio Pizarro na Maison de l'Amérique Latine e o mexicano Antonio Ortega, no Palais de Tokyo.
A Fendi vai festejar 50 anos de colaboração com Karl Lagerfeld em um desfile "haute fourrure" em 8 de julho, em que as peles serão as protagonistas.
ltl-alm/eg/cr
Durante cinco dias, Paris vai seguir Milão como faro da moda masculina, setor que está crescendo a um ritmo muitas vezes superior ao da feminina.
Em 2014, a roupa masculina foi de vento em popa, faturando 443 bilhões de dólares em todo o mundo, 4,5% em relação ao ano anterior, enquanto a feminina cresceu 3,7%, alcançando 667 bilhões.
Reflexo dessa evolução, Londres busca se consolidar como polo de moda para homens e sua criativa semana de desfiles disputou este ano o protagonismo das passarelas italianas e francesas, que até pouco tempo ditavam sozinhas as tendências. Já Nova York vai apresentar suas coleções em julho.
Os números favoráveis animam os estilistas a deixar os cânones que tradicionalmente caracterizaram a moda para homens. Em Londres, a Burberry ousou ao colocar na passarela homens em vestidos de renda e Christopher Kane usou tweed colorido.
Milão combinou o clássico com o extravagante e recebeu nomes novos como o croata Damir Doma, que antes desfilava em Paris, e o ex-DJ argentino Marcelo Burlon, com uma coleção inspirada no streetwear e no universo do hip hop para a marca County of Milan.
Chile e México na Alta-costura
Nesse jogo de novidades a partir de quarta-feira Paris abre suas passarelas, que incluem o desfile da Balmain, com estreia na moda masculina do diretor artístico Olivier Rousteing, estrela das redes sociais.
Desde sua chegada em 2011, o criador de 29 anos que não perde uma oportunidade de se mostrar no Instagram junto a suas famosas musas inspiradoras Rihanna, Kim Kardashian ou Kanye West, imprimiu à marca criada por Pierre Balmain em 1945 um estilo sexy e cheio de glamour.
Admirado pelos jovens, o estilista acaba de anunciar o lançamento em novembro de uma coleção para a popular H&M, onde a roupa masculina representa 40% das vendas.
Estratégia parecida foi adotada pela marca Lemaire dos estilistas Christophe Lemaire e Sarah-Linh Tran, que anunciaram uma coleção com a cadeia japonesa Uniqlo para a temporada próxima.
Estrearão também em Paris a marca Hood by Air, também vinculada ao universo hip hop, e os australianos Peter Strateas e Mario-Luca Carlucci, com um estilo minimalista e atemporal que caracteriza sua marca, lançada em 2012.
Também gera expectativa o desfile de Rick Owens. Em janeiro deste ano esse americano surpreendeu os convidados com um desfile em que os modelos, como quem não quer nada, deixavam por alguns momentos os genitais à mostra.
Desfilarão também na capital francesa, é claro, marcas consagradas como Valentino, Dries Van Noten, Maison Margiela, Hermès, Louis Vuitton, Lanvin e Saint Laurent.
Após uma semana de pausa, as passarelas parisienses mudarão de gênero, estilo e estação para receber a partir de 5 de julho a Alta-costura, aristocracia da moda. São cerca de 30 desfiles programados para as coleções femininas de outono-inverno, além de alguns fora do programa oficial, que inclue esse ano o chileno Octavio Pizarro na Maison de l'Amérique Latine e o mexicano Antonio Ortega, no Palais de Tokyo.
A Fendi vai festejar 50 anos de colaboração com Karl Lagerfeld em um desfile "haute fourrure" em 8 de julho, em que as peles serão as protagonistas.
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