Alemanha liberta jornalista egípcio detido a pedido do Cairo
Berlim, 22 Jun 2015 (AFP) - A Alemanha decidiu libertar nesta segunda-feira o jornalista egípcio Ahmed Mansur, do canal Al-Jazeera, que foi detido no sábado a pedido do Cairo, anunciou a emissora com sede no Catar.
"Celebramos a decisão da justiça alemã", afirmou o porta-voz da Al-Jazeera, Hareth Adluni.
Ele disse que todas as acusações contra Mansur, um dos jornalistas de TV mais famosos do mundo árabe, foram rejeitadas.
Partidários de Mansur e jornalistas se reuniram diante da prisão de Berlim onde ele estava detido. De acordo com a agência de notícias DPA, a promotoria também rejeitou o pedido de extradição do governo do Egito.
Ahmed Mansur, 52 anos, cidadão egípcio que também tem a nacionalidade britânica, foi detido no sábado no aeroporto de Berlim quando pretendia embarcar para Doha, capital do Catar, onde fica a sede da Al-Jazeera.
Mansur foi detido em função de um pedido de captura internacional emitido pelo Egito.
No ano passado, um tribunal egípcio condenou Mansur à revelia a uma pena de 15 anos de prisão por "ter torturado um advogado em 2011 na praça Tahrir", epicentro da revolução que acontecia no Egito naquele momento.
Ahmed Mansur, considerado próximo à Irmandade Muçulmana, também foi acusado de estupro, sequestro e roubo.
O jornalista rejeitou as acusações, que chamou de "absurdas" em um vídeo divulgado pela Al-Jazeera.
As relações entre Catar e Egito ficaram muito tensas após o golpe de Estado que derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi.
Três jornalistas da Al-Jazeera, entre eles o australiano Peter Greste e o canadense Mohamed Fahmy, foram detidos no Cairo em 2013 e condenados a até 10 anos de prisão.
Diante dos protestos internacionais, Greste foi deportado e os outros jornalistas devem ser submetidos a um novo julgamento.
fz-yap/fp
"Celebramos a decisão da justiça alemã", afirmou o porta-voz da Al-Jazeera, Hareth Adluni.
Ele disse que todas as acusações contra Mansur, um dos jornalistas de TV mais famosos do mundo árabe, foram rejeitadas.
Partidários de Mansur e jornalistas se reuniram diante da prisão de Berlim onde ele estava detido. De acordo com a agência de notícias DPA, a promotoria também rejeitou o pedido de extradição do governo do Egito.
Ahmed Mansur, 52 anos, cidadão egípcio que também tem a nacionalidade britânica, foi detido no sábado no aeroporto de Berlim quando pretendia embarcar para Doha, capital do Catar, onde fica a sede da Al-Jazeera.
Mansur foi detido em função de um pedido de captura internacional emitido pelo Egito.
No ano passado, um tribunal egípcio condenou Mansur à revelia a uma pena de 15 anos de prisão por "ter torturado um advogado em 2011 na praça Tahrir", epicentro da revolução que acontecia no Egito naquele momento.
Ahmed Mansur, considerado próximo à Irmandade Muçulmana, também foi acusado de estupro, sequestro e roubo.
O jornalista rejeitou as acusações, que chamou de "absurdas" em um vídeo divulgado pela Al-Jazeera.
As relações entre Catar e Egito ficaram muito tensas após o golpe de Estado que derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi.
Três jornalistas da Al-Jazeera, entre eles o australiano Peter Greste e o canadense Mohamed Fahmy, foram detidos no Cairo em 2013 e condenados a até 10 anos de prisão.
Diante dos protestos internacionais, Greste foi deportado e os outros jornalistas devem ser submetidos a um novo julgamento.
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