Israel impede fotógrafo palestino ferido de ser tratado em Jerusalém Oriental
Jerusalém, 10 Jun 2015 (AFP) - Israel impediu que um fotógrafo palestino, que diz ter sido ferido por um soldado israelense, entrasse na parte ocupada de Jerusalém para receber atendimento médico.
Nidal Shtayyeh, que trabalha para a agência de notícias chinesa Xinhua, ficou ferido no dia 16 de maio quando cobria uma manifestação no posto de controle de Huwara, no norte da Cisjordânia, durante a comemoração da "Nakba", o êxodo de centenas de milhares de pessoas durante a criação do Estado de Israel em 1948.
"A manifestação era pacífica e nenhuma pedra foi lançada. Nenhum fotógrafo tirava fotos", explicou à AFP Shtayyeh.
"Coloquei a máquina no meu olho direito para tirar uma foto, mas um soldado apontou para meu olho esquerdo e a bala de borracha quebrou o vidro da minha máscara de gás e alcançou o olho", acrescentou.
Depois de ser transferido a um hospital de Nablus, Shtayyeh, que reside na Cisjordânia ocupada, afirmou necessitar de outro tratamento que poderia ser feito em Jerusalém Oriental. Para isso, as autoridades israelenses exigem um visto que lhe foi negado em três oportunidades.
Segundo o ministério da Defesa israelense, um de seus médicos examinou Shtayyeh e considerou que seu caso não era prioritário.
O advogado do fotógrafo palestino afirmou que os serviços de segurança israelenses "costumam impedir o acesso às pessoas feridas pelo exército", inclusive quando se trata de crianças.
Além dos 360.000 colonos israelenses que vivem na Cisjordânia, há cerca de outros 200.000 nas zonas de colonização de Jerusalém Oriental, onde também vivem 290.000 palestinos.
A comunidade internacional considera ilegais todas as colônias nestes territórios palestinos ocupados em 1967, independentemente do fato de terem sido ou não autorizadas pelo governo israelense.
mab-jjm-jad/sbh/lal/dmc/me/ma
Nidal Shtayyeh, que trabalha para a agência de notícias chinesa Xinhua, ficou ferido no dia 16 de maio quando cobria uma manifestação no posto de controle de Huwara, no norte da Cisjordânia, durante a comemoração da "Nakba", o êxodo de centenas de milhares de pessoas durante a criação do Estado de Israel em 1948.
"A manifestação era pacífica e nenhuma pedra foi lançada. Nenhum fotógrafo tirava fotos", explicou à AFP Shtayyeh.
"Coloquei a máquina no meu olho direito para tirar uma foto, mas um soldado apontou para meu olho esquerdo e a bala de borracha quebrou o vidro da minha máscara de gás e alcançou o olho", acrescentou.
Depois de ser transferido a um hospital de Nablus, Shtayyeh, que reside na Cisjordânia ocupada, afirmou necessitar de outro tratamento que poderia ser feito em Jerusalém Oriental. Para isso, as autoridades israelenses exigem um visto que lhe foi negado em três oportunidades.
Segundo o ministério da Defesa israelense, um de seus médicos examinou Shtayyeh e considerou que seu caso não era prioritário.
O advogado do fotógrafo palestino afirmou que os serviços de segurança israelenses "costumam impedir o acesso às pessoas feridas pelo exército", inclusive quando se trata de crianças.
Além dos 360.000 colonos israelenses que vivem na Cisjordânia, há cerca de outros 200.000 nas zonas de colonização de Jerusalém Oriental, onde também vivem 290.000 palestinos.
A comunidade internacional considera ilegais todas as colônias nestes territórios palestinos ocupados em 1967, independentemente do fato de terem sido ou não autorizadas pelo governo israelense.
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