Pintura funerária egípcia de 3.400 anos vai a leilão em Paris
Esta é uma venda excepcional, já que é a primeira vez que uma tela funerária egípcia vai a leilão. Existem apenas 22 exemplares preservados em todo o mundo, a maioria guardada em grandes instituições como o museu do Louvre (Paris) e o museu Metropolitan (Nova York).
O caráter inédito da venda faz com que seja difícil estimar o preço deste valioso testemunho.
A tela, cujas cores permanecem vibrantes, data da XVIII dinastia egípcia (1400-1300 antes de Cristo) e foi descoberta por Henri-Pierre Teissèdre, diretor e curador da casa Piasa, entre os bens de Jeanne Loviton, editora, escritora e advogada, morta em 1966 após uma vida digna de novela.
Na peça de 29 por 21 centímetros, o defunto é representado de perfil, como mandava a tradição, sentado em uma poltrona na frente de uma pequena mesa de oferendas como pão, cabaças e pedaços de carne.
Estas obras de linho correspondem a um tipo de tecido funerário descoberto em Deir el-Medineh, no Vale dos Reis, onde morava a irmandade dos artesãos responsáveis pela construção de túmulos e templos mortuários dos faraós durante o Império Novo, segundo o especialista Christophe Kunicki.
As telas, confeccionadas no mesmo material usado para embrulhar múmias, eram depositadas em cima do sarcófago, como mostra o único exemplar encontrado intacto no local.
Facebook Messenger
Receba as principais notícias do dia. É de graça!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
{{subtitle}}
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
* Ao comentar você concorda com os termos de uso. Os comentários não representam a opinião do portal, a responsabilidade é do autor da mensagem. Leia os termos de uso