Pintura funerária egípcia de 3.400 anos vai a leilão em Paris
Paris, 9 Jun 2015 (AFP) - Chamava-se "Ta-nedjem" ("Doce país"), morreu no Vale dos Reis no Egito há 3.400 anos e seu retrato estampado na pintura funerária colocada em cima de seu sarcófago irá a leilão em 18 de junho em Paris - uma venda inédita.
Esta é uma venda excepcional, já que é a primeira vez que uma tela funerária egípcia vai a leilão. Existem apenas 22 exemplares preservados em todo o mundo, a maioria guardada em grandes instituições como o museu do Louvre (Paris) e o museu Metropolitan (Nova York).
O caráter inédito da venda faz com que seja difícil estimar o preço deste valioso testemunho.
A tela, cujas cores permanecem vibrantes, data da XVIII dinastia egípcia (1400-1300 antes de Cristo) e foi descoberta por Henri-Pierre Teissèdre, diretor e curador da casa Piasa, entre os bens de Jeanne Loviton, editora, escritora e advogada, morta em 1966 após uma vida digna de novela.
Na peça de 29 por 21 centímetros, o defunto é representado de perfil, como mandava a tradição, sentado em uma poltrona na frente de uma pequena mesa de oferendas como pão, cabaças e pedaços de carne.
Estas obras de linho correspondem a um tipo de tecido funerário descoberto em Deir el-Medineh, no Vale dos Reis, onde morava a irmandade dos artesãos responsáveis pela construção de túmulos e templos mortuários dos faraós durante o Império Novo, segundo o especialista Christophe Kunicki.
As telas, confeccionadas no mesmo material usado para embrulhar múmias, eram depositadas em cima do sarcófago, como mostra o único exemplar encontrado intacto no local.
Esta é uma venda excepcional, já que é a primeira vez que uma tela funerária egípcia vai a leilão. Existem apenas 22 exemplares preservados em todo o mundo, a maioria guardada em grandes instituições como o museu do Louvre (Paris) e o museu Metropolitan (Nova York).
O caráter inédito da venda faz com que seja difícil estimar o preço deste valioso testemunho.
A tela, cujas cores permanecem vibrantes, data da XVIII dinastia egípcia (1400-1300 antes de Cristo) e foi descoberta por Henri-Pierre Teissèdre, diretor e curador da casa Piasa, entre os bens de Jeanne Loviton, editora, escritora e advogada, morta em 1966 após uma vida digna de novela.
Na peça de 29 por 21 centímetros, o defunto é representado de perfil, como mandava a tradição, sentado em uma poltrona na frente de uma pequena mesa de oferendas como pão, cabaças e pedaços de carne.
Estas obras de linho correspondem a um tipo de tecido funerário descoberto em Deir el-Medineh, no Vale dos Reis, onde morava a irmandade dos artesãos responsáveis pela construção de túmulos e templos mortuários dos faraós durante o Império Novo, segundo o especialista Christophe Kunicki.
As telas, confeccionadas no mesmo material usado para embrulhar múmias, eram depositadas em cima do sarcófago, como mostra o único exemplar encontrado intacto no local.
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