Instagram cancela conta dedicada ao aiatolá Khomeini (imprensa)
Teerã, 1 Jun 2015 (AFP) - A rede de compartilhamento de fotos Instagram suprimiu uma conta dedicada ao aiatolá Khomeini alguns dias antes do aniversário da morte do fundador da República Islâmica do Irã, informou a imprensa nesta segunda-feira.
A conta @EmamKhomeini publicava diariamente fotos raras ou nunca exibidas de Ruhollah Khomeini. Ela era seguida por 100 mil pessoas e tinha 500 fotos.
"Em um e-mail, o Instagram anunciou o cancelamento da página (...) e deu como explicação se tratar de uma resposta automática à proibição de conteúdo violento, pornográfico ou de natureza publicitária", explicou a imprensa, citando uma conta no Instagram dedicada ao líder supremo, aiatolá Ali Khamenei do Irã (Khamenei_ir).
Outra conta, @EmamKhomeiny, foi criada para substituí-la, indicou a fonte, no momento em que o Irã recorda na quinta-feira o 26º aniversário da morte do imã Khomeini.
O Irã, que tem 40 milhões de internautas em uma população de quase 78 milhões, bloqueia muitos sites de notícias, redes sociais ou sites de caráter político ou pornográfico, especialmente no Twitter e Facebook, desde as grandes manifestações de junho de 2009 contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad. Mas os iranianos utilizam os softwares para contornar estas proibições.
O Irã começou no final de 2014 a filtrar o Instagram, censurando conteúdos considerados "ofensivos", como parte de um projeto do governo de controle seletivo das redes sociais.
Desde sua eleição, em junho de 2013, o presidente Hassan Rohani aplica uma política de abertura em matéria de liberdade, especialmente em relação à internet, atraindo críticas dos conservadores e líderes do Judiciário.
A conta @EmamKhomeini publicava diariamente fotos raras ou nunca exibidas de Ruhollah Khomeini. Ela era seguida por 100 mil pessoas e tinha 500 fotos.
"Em um e-mail, o Instagram anunciou o cancelamento da página (...) e deu como explicação se tratar de uma resposta automática à proibição de conteúdo violento, pornográfico ou de natureza publicitária", explicou a imprensa, citando uma conta no Instagram dedicada ao líder supremo, aiatolá Ali Khamenei do Irã (Khamenei_ir).
Outra conta, @EmamKhomeiny, foi criada para substituí-la, indicou a fonte, no momento em que o Irã recorda na quinta-feira o 26º aniversário da morte do imã Khomeini.
O Irã, que tem 40 milhões de internautas em uma população de quase 78 milhões, bloqueia muitos sites de notícias, redes sociais ou sites de caráter político ou pornográfico, especialmente no Twitter e Facebook, desde as grandes manifestações de junho de 2009 contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad. Mas os iranianos utilizam os softwares para contornar estas proibições.
O Irã começou no final de 2014 a filtrar o Instagram, censurando conteúdos considerados "ofensivos", como parte de um projeto do governo de controle seletivo das redes sociais.
Desde sua eleição, em junho de 2013, o presidente Hassan Rohani aplica uma política de abertura em matéria de liberdade, especialmente em relação à internet, atraindo críticas dos conservadores e líderes do Judiciário.
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