Estado Islâmico executa 20 homens na cidade síria de Palmira (ONG)
Beirute, 27 Mai 2015 (AFP) - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou nesta quarta-feira, no teatro romano da cidade histórica de Palmira, 20 homens acusados de combater ao lado do regime sírio, de acordo com uma ONG.
"O EI matou a tiros, em frente a uma multidão reunida no teatro romano de Palmira, 20 homens acusados de serem xiitas e nossairis (termo pejorativo dado aos alauítas) que combateram com o regime", disse Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Os alauítas, adeptos de um ramo do xiismo do qual faz parte o presidente Bashar al-Assad, estão no poder na Síria há mais de meio século, enquanto a maioria do país é sunita, como os membros do EI.
"O grupo reuniu uma multidão a fim de mostrar a sua força no terreno", acrescentou.
Questionado pela AFP, o diretor sírio de Antiguidades, Maamoun Abdulkarim, considerou que "se a notícia for verdadeira (...) utilizar as ruínas romanas para matar civis prova que eles desprezam a humanidade."
O EI tornou-se conhecido por seus métodos brutais e espetaculares, incluindo decapitações. Em fevereiro, o grupo assassinou um piloto jordaniano, queimado-o vivo em uma gaiola.
O EI tomou a antiga cidade de Palmira, no centro da Síria, em 21 de maio, depois de um ataque sangrento que durou nove dias.
O OSDH, uma organização com sede na Grã-Bretanha e que conta com uma rede de fontes no terreno, informou a execução de 217 pessoas, incluindo 67 civis.
"O EI matou a tiros, em frente a uma multidão reunida no teatro romano de Palmira, 20 homens acusados de serem xiitas e nossairis (termo pejorativo dado aos alauítas) que combateram com o regime", disse Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Os alauítas, adeptos de um ramo do xiismo do qual faz parte o presidente Bashar al-Assad, estão no poder na Síria há mais de meio século, enquanto a maioria do país é sunita, como os membros do EI.
"O grupo reuniu uma multidão a fim de mostrar a sua força no terreno", acrescentou.
Questionado pela AFP, o diretor sírio de Antiguidades, Maamoun Abdulkarim, considerou que "se a notícia for verdadeira (...) utilizar as ruínas romanas para matar civis prova que eles desprezam a humanidade."
O EI tornou-se conhecido por seus métodos brutais e espetaculares, incluindo decapitações. Em fevereiro, o grupo assassinou um piloto jordaniano, queimado-o vivo em uma gaiola.
O EI tomou a antiga cidade de Palmira, no centro da Síria, em 21 de maio, depois de um ataque sangrento que durou nove dias.
O OSDH, uma organização com sede na Grã-Bretanha e que conta com uma rede de fontes no terreno, informou a execução de 217 pessoas, incluindo 67 civis.
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