Demitido jornalista canadense acusado de reportagens falsas
Montreal, 26 Mai 2015 (AFP) - O canal de televisão e os jornais do grupo Québecor cancelaram nesta segunda-feira seu contrato com o jornalista canadense François Bugingo, acusado de realizar várias reportagens falsas em zonas de conflito.
"A direção do Journal de Montreal, Journal de Quebec e da TVA Nouvelles encerrou a colaboração com François Bugingo", informou o grupo TVA, filial do Québecor.
Bugingo, 41 anos e originário do Congo, é acusado em uma matéria publicada pelo jornal La Presse de inventar reportagens na Líbia, Somália e Bósnia.
A investigação também coloca em dúvida outras reportagens baseadas nos testemunhos de jornalistas que Bugingo teria conhecido quando trabalhava nas coberturas.
Segundo La Presse, o jornalista reconheceu em uma entrevista recente nunca ter ido a Misrata, na Líbia, lugar onde supostamente realizou uma reportagem.
O jornalista, "que já colaborou com vários veículos de comunicação", como Société Radio-Canada, Télé-Québec, La Presse, le Devoir, "foi informado nesta segunda-feira sobre a decisão do grupo", destacou a TVA em um comunicado.
Bungingo também foi suspenso pelo grupo Cogeco, onde tinha uma coluna de política internacional na radio 98.5, de maior audiência em Quebec.
A Federação Profissional de Jornalistas de Quebec (FPJQ), da qual o jornalista é membro, disse que as acusações contra Bugingo são para "manchar a credibilidade da profissão de jornalista".
"Dada a gravidade e o caráter sistemático dos erros recriminados", o conselho da administração o convidou a "explicar-se", segundo um comunicado da FPJQ.
"A direção do Journal de Montreal, Journal de Quebec e da TVA Nouvelles encerrou a colaboração com François Bugingo", informou o grupo TVA, filial do Québecor.
Bugingo, 41 anos e originário do Congo, é acusado em uma matéria publicada pelo jornal La Presse de inventar reportagens na Líbia, Somália e Bósnia.
A investigação também coloca em dúvida outras reportagens baseadas nos testemunhos de jornalistas que Bugingo teria conhecido quando trabalhava nas coberturas.
Segundo La Presse, o jornalista reconheceu em uma entrevista recente nunca ter ido a Misrata, na Líbia, lugar onde supostamente realizou uma reportagem.
O jornalista, "que já colaborou com vários veículos de comunicação", como Société Radio-Canada, Télé-Québec, La Presse, le Devoir, "foi informado nesta segunda-feira sobre a decisão do grupo", destacou a TVA em um comunicado.
Bungingo também foi suspenso pelo grupo Cogeco, onde tinha uma coluna de política internacional na radio 98.5, de maior audiência em Quebec.
A Federação Profissional de Jornalistas de Quebec (FPJQ), da qual o jornalista é membro, disse que as acusações contra Bugingo são para "manchar a credibilidade da profissão de jornalista".
"Dada a gravidade e o caráter sistemático dos erros recriminados", o conselho da administração o convidou a "explicar-se", segundo um comunicado da FPJQ.
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