Atrás de cada estrela em Cannes existe um estilista
Cannes, França, 21 Mai 2015 (AFP) - Estilistas, cabeleireiros e maquiadores correm nos bastidores para cuidar da imagem das estrelas à frente de centenas de câmeras no tapete vermelho do Festival de Cannes sob a opinião implacável das redes sociais.
Nos 24 degraus lendários que levam até as salas do festival, no mundialmente famoso Boulevard de la Croisette, coberto por 60 metros de tapete vermelho, que é trocado três vezes ao dia, as estrelas são o alvo de centenas de lentes objetivas de fotógrafos e câmeras de televisão.
"Temos uma grande responsabilidade. Em Cannes, as imagens são analisadas a uma velocidade indescritível. Quando vemos está na internet", diz o cabeleireiro francês Stéphane Bodin, profissional no festival, onde trabalhou nesse ano com as atrizes Adèle Exarchopoulos (Palma de Ouro em Cannes em 2013 por "A Vida de Adele") e Sara Forestier, além de duas modelos, a holandesa Doutzen Kroes e a americana Lindsay Ellingson.
Consultor da Dessange, patrocinadora oficial que enviou cerca de 30 cabeleireiros para Cannes, tem uma agenda milimetricamente cronometrada, das 7 da manhã até a noite.
Entrevistas, tapete vermelho, jantares. Em cada ocasião, "em função da roupa se define o look", disse à AFP. Ele trafega de suíte em suíte de hotel carregando os 18 quilos de sua maleta com alisadores para cabelo, pinças, secadores e todos tipo de produtos de beleza.
A preparação começa várias semanas antes do início do festival, com o qual colabora sempre.
"A roupa define o penteado" e este deve ser feito em "trinta minutos", diz o especialista, que já teve que acabar de pentear uma atriz no carro a caminho do tapete vermelho.
"Você tem que se divertir"
"Tudo pode mudar no último minuto, por um capricho, porque a atriz quer algo diferente", diz resignado.
Esse ano, a moda é prender um lado do cabelo e soltar o outro.
Os maquiadores também não têm um minuto para respirar. Sandrine Cano, da L'Oréal, outro dos patrocinadores oficiais, trabalha entre outras com a francesa Léa Seydoux e a espanhola Rossy de Palma, membro do júri. Para o tapete vermelho, prefere "maquiagens elegantes, com uma pele ligeiramente acetinada e uma boca vermelho mate".
Qual é a pior falha de gosto no tapete vermelho? "O tédio", segundo a estilista Camille Seydoux, que veste sua irmã Léa e Adèle Exarchopoulos.
"Você tem que se divertir e deixar no armário o vestido e os sapatos pretos com a bolsa de festa tipo clutch", diz, partidária "da audácia".
Como o vestido amarelo da cantora Rihanna, com uma cauda espetacular, da estilista chinesa Guo Pei? "Adorei a Rihanna! Dá a sensação de que não tem medo de nada. É original e dá a impressão que adora se vestir para os tapetes vermelhos", diz Camille Seydoux.
"As americanas são as rainhas do tapete vermelho" enquanto as francesas às vezes "têm medo de parecer pretensiosas ou fúteis", diz a estilista.
Este ano as escadarias do Palácio dos Festivais da Croisette se viram no meio de uma polêmica para impedir o acesso no tapete vermelho de mulheres com sapatos sem saltos, apesar das regras de Cannes exigirem smoking e vestido de gala, mas não citarem nada sobre saltos..
O diretor artístico do festival, Thierry Fremaux, foi obrigado a pedir desculpas e atribuiu à proibição "um excesso de zelo".
Nos 24 degraus lendários que levam até as salas do festival, no mundialmente famoso Boulevard de la Croisette, coberto por 60 metros de tapete vermelho, que é trocado três vezes ao dia, as estrelas são o alvo de centenas de lentes objetivas de fotógrafos e câmeras de televisão.
"Temos uma grande responsabilidade. Em Cannes, as imagens são analisadas a uma velocidade indescritível. Quando vemos está na internet", diz o cabeleireiro francês Stéphane Bodin, profissional no festival, onde trabalhou nesse ano com as atrizes Adèle Exarchopoulos (Palma de Ouro em Cannes em 2013 por "A Vida de Adele") e Sara Forestier, além de duas modelos, a holandesa Doutzen Kroes e a americana Lindsay Ellingson.
Consultor da Dessange, patrocinadora oficial que enviou cerca de 30 cabeleireiros para Cannes, tem uma agenda milimetricamente cronometrada, das 7 da manhã até a noite.
Entrevistas, tapete vermelho, jantares. Em cada ocasião, "em função da roupa se define o look", disse à AFP. Ele trafega de suíte em suíte de hotel carregando os 18 quilos de sua maleta com alisadores para cabelo, pinças, secadores e todos tipo de produtos de beleza.
A preparação começa várias semanas antes do início do festival, com o qual colabora sempre.
"A roupa define o penteado" e este deve ser feito em "trinta minutos", diz o especialista, que já teve que acabar de pentear uma atriz no carro a caminho do tapete vermelho.
"Você tem que se divertir"
"Tudo pode mudar no último minuto, por um capricho, porque a atriz quer algo diferente", diz resignado.
Esse ano, a moda é prender um lado do cabelo e soltar o outro.
Os maquiadores também não têm um minuto para respirar. Sandrine Cano, da L'Oréal, outro dos patrocinadores oficiais, trabalha entre outras com a francesa Léa Seydoux e a espanhola Rossy de Palma, membro do júri. Para o tapete vermelho, prefere "maquiagens elegantes, com uma pele ligeiramente acetinada e uma boca vermelho mate".
Qual é a pior falha de gosto no tapete vermelho? "O tédio", segundo a estilista Camille Seydoux, que veste sua irmã Léa e Adèle Exarchopoulos.
"Você tem que se divertir e deixar no armário o vestido e os sapatos pretos com a bolsa de festa tipo clutch", diz, partidária "da audácia".
Como o vestido amarelo da cantora Rihanna, com uma cauda espetacular, da estilista chinesa Guo Pei? "Adorei a Rihanna! Dá a sensação de que não tem medo de nada. É original e dá a impressão que adora se vestir para os tapetes vermelhos", diz Camille Seydoux.
"As americanas são as rainhas do tapete vermelho" enquanto as francesas às vezes "têm medo de parecer pretensiosas ou fúteis", diz a estilista.
Este ano as escadarias do Palácio dos Festivais da Croisette se viram no meio de uma polêmica para impedir o acesso no tapete vermelho de mulheres com sapatos sem saltos, apesar das regras de Cannes exigirem smoking e vestido de gala, mas não citarem nada sobre saltos..
O diretor artístico do festival, Thierry Fremaux, foi obrigado a pedir desculpas e atribuiu à proibição "um excesso de zelo".
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