Documentário revela lado humano de Salvador Allende
Cannes, França, 17 Mai 2015 (AFP) - O lado íntimo e humano de Salvador Allende, incluindo suas infidelidades conjugais, está à mostra, junto com o lado político, no documentário lançado neste domingo em Cannes, sob a direção de Marcia Tambutti, neta do presidente chileno morto em 1973.
Com 98 minutos de duração, "Allende, mi abuelo Allende" é permeado por gravações, fotos e, sobretudo, testemunhos de familiares do primeiro presidente socialista do Chile.
Allende se suicidou no Palácio La Moneda, cercado pelo golpe militar que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet.
O filme trata do delicado tema da infidelidade do carismático líder, suportada estoicamente por sua mulher, Hortensia. Ela cumpriu, inclusive, um papel importante na reconciliação da sociedade chilena antes de morrer aos 94 anos, em 2009.
Rodado durante três anos a partir de 2008, o filme conta com o relato da viúva, tratado com sensibilidade pela neta Marcia, filha de uma das três filhas de Salvador Allende.
"Ele gostava de flertar", desabafa a viúva, que, apesar de ter "sofrido muito", nunca se sentiu "uma vítima".
"Meu avô teve uma mulher paralela em cada campanha", disse Marcia, em entrevista à AFP após a estreia em Cannes.
"A ideia era contar algo que pudesse ressoar em qualquer pessoa e em qualquer família, porque todas as famílias têm um segredo, ou coisas das quais nunca falam e, um belo dia, de repente, alguém quer descobrir", explicou a diretora.
O documentário foi bem recebido no festival, arrancando calorosos aplausos do público.
Com 98 minutos de duração, "Allende, mi abuelo Allende" é permeado por gravações, fotos e, sobretudo, testemunhos de familiares do primeiro presidente socialista do Chile.
Allende se suicidou no Palácio La Moneda, cercado pelo golpe militar que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet.
O filme trata do delicado tema da infidelidade do carismático líder, suportada estoicamente por sua mulher, Hortensia. Ela cumpriu, inclusive, um papel importante na reconciliação da sociedade chilena antes de morrer aos 94 anos, em 2009.
Rodado durante três anos a partir de 2008, o filme conta com o relato da viúva, tratado com sensibilidade pela neta Marcia, filha de uma das três filhas de Salvador Allende.
"Ele gostava de flertar", desabafa a viúva, que, apesar de ter "sofrido muito", nunca se sentiu "uma vítima".
"Meu avô teve uma mulher paralela em cada campanha", disse Marcia, em entrevista à AFP após a estreia em Cannes.
"A ideia era contar algo que pudesse ressoar em qualquer pessoa e em qualquer família, porque todas as famílias têm um segredo, ou coisas das quais nunca falam e, um belo dia, de repente, alguém quer descobrir", explicou a diretora.
O documentário foi bem recebido no festival, arrancando calorosos aplausos do público.
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