Livro pretende ajudar latinas dos EUA na luta contra câncer de mama
Los Angeles, 14 Mai 2015 (AFP) - As latinas dos Estados Unidos que sofrem com o câncer de mama, mais da metade dos casos do país, vão contar, a partir desta quinta-feira, com um novo livro em espanhol para orientá-las em sua luta contra a doença.
"Raio de Esperança" é a versão em espanhol de "The Silver Lining", um manual escrito pela norte-americana Hollye Jacobs que tornou-se bestseller do jornal The New York Times em 2014.
Jacobs, que é enfermeira e vencer a doença há alguns anos, afirma que as latinas são diagnosticados mais tarde do que as pacientes caucasianas porque têm uma espécie de medo na hora de fazer seus exames anuais.
"Acredito que elas tenham medo de falar sobre o tema, de ir ao médico ou simplesmente de dizer o que precisam", explicou a autora à AFP durante o lançamento do livro, em Los Angeles.
"Mas acredito também que elas têm medo do custo do diagnóstico e do tratamento", afirmou.
Dos 250.000 novos casos detectados anualmente em todo o país, as mulheres de origem hispânica representam 144.000, segundo dados da Sociedade Norte-americana de Câncer (American Cancer Society, em inglês).
Nos Estados Unidos vivem cerca de 50 milhões de latinos, dos quais 11 milhões não têm documentos legais para morar. Mas ter os papeis em dia não garante um seguro médico que cubra os gastos para enfrentar a batalha contra o câncer.
Jacobs escreveu o livro, cuja versão em espanhol será distribuída de forma gratuita às pacientes, quando não encontrou nenhum guia durante sua batalha contra a doença.
O mesmo aconteceu com a atriz porto-riquenha Adamaris López, estrela de novelas como "Amigas y Rivales", "Gata Salvaje" e "Alma de Hierro" entre outras, quando enfrentou o tumor há 10 anos.
Prestes a completar 44 anos, a artista terminou "procurando informações na Internet" e "pedindo ajuda às enfermeiras que falavam espanhol".
"Na comunidade hispânica há também o tabu em torno do médico tocar os seios, que ele faça um check-up na gente", disse à AFP a atriz.
"É importante deixar todos esses tabus de lado e enfrentar um diagnóstico precoce para poder escapar da doença", afirmou.
Completamente curada, Lopez se tornou mãe pela primeira vez uma garota há alguns meses, um "milagre" dada a baixa probabilidade de que mulheres engravidem após serem submetidas a quimioterapia.
A American Cancer Society prevê que 231 840 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama em 2015 e 40,290 morrerão vítimas da doença.
"Raio de Esperança" é a versão em espanhol de "The Silver Lining", um manual escrito pela norte-americana Hollye Jacobs que tornou-se bestseller do jornal The New York Times em 2014.
Jacobs, que é enfermeira e vencer a doença há alguns anos, afirma que as latinas são diagnosticados mais tarde do que as pacientes caucasianas porque têm uma espécie de medo na hora de fazer seus exames anuais.
"Acredito que elas tenham medo de falar sobre o tema, de ir ao médico ou simplesmente de dizer o que precisam", explicou a autora à AFP durante o lançamento do livro, em Los Angeles.
"Mas acredito também que elas têm medo do custo do diagnóstico e do tratamento", afirmou.
Dos 250.000 novos casos detectados anualmente em todo o país, as mulheres de origem hispânica representam 144.000, segundo dados da Sociedade Norte-americana de Câncer (American Cancer Society, em inglês).
Nos Estados Unidos vivem cerca de 50 milhões de latinos, dos quais 11 milhões não têm documentos legais para morar. Mas ter os papeis em dia não garante um seguro médico que cubra os gastos para enfrentar a batalha contra o câncer.
Jacobs escreveu o livro, cuja versão em espanhol será distribuída de forma gratuita às pacientes, quando não encontrou nenhum guia durante sua batalha contra a doença.
O mesmo aconteceu com a atriz porto-riquenha Adamaris López, estrela de novelas como "Amigas y Rivales", "Gata Salvaje" e "Alma de Hierro" entre outras, quando enfrentou o tumor há 10 anos.
Prestes a completar 44 anos, a artista terminou "procurando informações na Internet" e "pedindo ajuda às enfermeiras que falavam espanhol".
"Na comunidade hispânica há também o tabu em torno do médico tocar os seios, que ele faça um check-up na gente", disse à AFP a atriz.
"É importante deixar todos esses tabus de lado e enfrentar um diagnóstico precoce para poder escapar da doença", afirmou.
Completamente curada, Lopez se tornou mãe pela primeira vez uma garota há alguns meses, um "milagre" dada a baixa probabilidade de que mulheres engravidem após serem submetidas a quimioterapia.
A American Cancer Society prevê que 231 840 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama em 2015 e 40,290 morrerão vítimas da doença.
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