Jornalista sírio preso Mazen Darwish ganha prêmio da Unesco
Paris, 3 Mai 2015 (AFP) - A Unesco atribuiu ao jornalista sírio Mazen Darwish o prêmio da liberdade de imprensa, que será entregue a sua mulher em Riga na noite de domingo, pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, anunciou a organização com sede em Paris.
Darwish, defensor dos direitos humanos e diretor do Centro Sírio para a Imprensa e a Liberdade de Expressão, está na prisão desde sua detenção, junto com seus colegas, Hani al Zitani e Husein Ghareer, no dia 16 de fevereiro de 2012 em Damasco, em um ataque das forças de segurança sírias.
A Unesco lhe atribuiu o prêmio "em reconhecimento ao seu trabalho na Síria há mais de 10 anos, a custa de sacrifícios pessoais consideráveis: proibição de viajar, perseguição, privação repetida da liberdade e tortura", salientou a organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura em um comunicado.
"O que Mazen e aqueles que sofrem a mesma situação tentam fazer é conseguir uma mudança real na Síria por meios não violentos, reconhecendo a dignidade de todos", declarou em fevereiro sua mulher Yara Bader, jornalista.
Desde o início de uma revolta pacífica contra o regime de Bashar al-Assad no dia 15 de março de 2011, transformado posteriormente em uma sangrenta guerra civil, 200.000 pessoas foram detidas e se encontram presas nas cadeias e centros de detenção dos serviços de inteligência do regime, segundo estimativas do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Cerca de 13.000 foram mortos por tortura e 20.000 permanecem desaparecidos, segundo a mesma fonte.
Darwish, defensor dos direitos humanos e diretor do Centro Sírio para a Imprensa e a Liberdade de Expressão, está na prisão desde sua detenção, junto com seus colegas, Hani al Zitani e Husein Ghareer, no dia 16 de fevereiro de 2012 em Damasco, em um ataque das forças de segurança sírias.
A Unesco lhe atribuiu o prêmio "em reconhecimento ao seu trabalho na Síria há mais de 10 anos, a custa de sacrifícios pessoais consideráveis: proibição de viajar, perseguição, privação repetida da liberdade e tortura", salientou a organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura em um comunicado.
"O que Mazen e aqueles que sofrem a mesma situação tentam fazer é conseguir uma mudança real na Síria por meios não violentos, reconhecendo a dignidade de todos", declarou em fevereiro sua mulher Yara Bader, jornalista.
Desde o início de uma revolta pacífica contra o regime de Bashar al-Assad no dia 15 de março de 2011, transformado posteriormente em uma sangrenta guerra civil, 200.000 pessoas foram detidas e se encontram presas nas cadeias e centros de detenção dos serviços de inteligência do regime, segundo estimativas do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Cerca de 13.000 foram mortos por tortura e 20.000 permanecem desaparecidos, segundo a mesma fonte.
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