Jornalista do Washington Post será julgado por espionagem no Irã
Teerã, 20 Abr 2015 (AFP) - O correspondente do Washington Post Jason Rezaian, detido há quase nove meses no Irã, será julgado por "espionagem" e "colaboração com governos hostis", em um caso que poderia elevar a tensão com Washington.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, que admitiu não ter recebido nenhuma confirmação oficial sobre as acusações que pesam contra o jornalista, considerou que "se as informações forem verdadeiras, as acusações são absurdas e deveriam ser imediatamente retiradas".
Pouco antes, o chefe de redação do Washington Post, Martin Baron, chamou de "absurdas e abjetas" as acusações reveladas pela advogada de Rezaian, Leila Ahsan.
Jason Rezaian foi detido em 22 de julho de 2014 em sua residência em Teerã junto com sua esposa, a também jornalista Yeganeh Salehi, que foi libertada posteriormente.
Até então, não havia informações sobre as acusações apresentadas pela justiça iraniana.
"Ele é acusado de recolher informações confidenciais e de propaganda contra a República Islâmica", explicou Leyla Ahsan, após se encontrar pela primeira vez com seu cliente desde que assumiu o caso, em março.
Ela considerou que as acusações não se sustentam, jã que "segundo o direito internacional, Irã e os Estados Unidos não são considerados países hostis entre si".
Um funcionário da justiça iraniana explicou que o caso do jornalista de 39 anos, com dupla nacionalidade americana e iraniana, é "volumoso" e comporta "diferentes aspectos".
"É absurdo e desprezível afirmar, como está fazendo a justiça iraniana, que o trabalho de Jason como freelance e correspondente do Post em Teerã se assemelhe a espionagem ou represente uma ameaça para a segurança do Irã", afirmou Martin Baron em um comunicado.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, que admitiu não ter recebido nenhuma confirmação oficial sobre as acusações que pesam contra o jornalista, considerou que "se as informações forem verdadeiras, as acusações são absurdas e deveriam ser imediatamente retiradas".
Pouco antes, o chefe de redação do Washington Post, Martin Baron, chamou de "absurdas e abjetas" as acusações reveladas pela advogada de Rezaian, Leila Ahsan.
Jason Rezaian foi detido em 22 de julho de 2014 em sua residência em Teerã junto com sua esposa, a também jornalista Yeganeh Salehi, que foi libertada posteriormente.
Até então, não havia informações sobre as acusações apresentadas pela justiça iraniana.
"Ele é acusado de recolher informações confidenciais e de propaganda contra a República Islâmica", explicou Leyla Ahsan, após se encontrar pela primeira vez com seu cliente desde que assumiu o caso, em março.
Ela considerou que as acusações não se sustentam, jã que "segundo o direito internacional, Irã e os Estados Unidos não são considerados países hostis entre si".
Um funcionário da justiça iraniana explicou que o caso do jornalista de 39 anos, com dupla nacionalidade americana e iraniana, é "volumoso" e comporta "diferentes aspectos".
"É absurdo e desprezível afirmar, como está fazendo a justiça iraniana, que o trabalho de Jason como freelance e correspondente do Post em Teerã se assemelhe a espionagem ou represente uma ameaça para a segurança do Irã", afirmou Martin Baron em um comunicado.
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