Cibercriminalidade se une ao terrorismo como principal ameaça mundial
Haia, 17 Abr 2015 (AFP) - A cibercriminalidade alcançou o mesmo patamar do terrorismo como a primeira ameaça global para a sociedade - informou nesta sexta-feira o diretor da Europol, comemorando a criação de uma plataforma global contra os crimes cometidos por meio da internet.
"A ameaça online é enorme, é atualmente a maior preocupação para a segurança ao lado do terrorismo", disse à AFP Rob Wainwright, diretor da organização policial europeia Europol.
"Tornou-se um problema global e precisamos urgentemente de instrumentos globais para lidar com ele", acrescentou, tomando como exemplo os ataques a computadores, a circulação de pornografia infantil na internet, o roubo de dados pessoais ou até mesmo fraudes online.
Wainwright falou à margem de uma cúpula sobre segurança cibernética em Haia, que reuniu 1.500 representantes de quase 100 países, instituições como a Interpol e a Europol, bem como agentes privados, incluindo Facebook e Microsoft.
Eles também lançaram oficialmente nesta sexta-feira uma plataforma global para o compartilhamento de conhecimentos em matéria de luta contra a cibercriminalidade chamado "Fórum Global de Perícia em Cyber Expertise".
Apoiado especialmente por Estados Unidos, Reino Unido e a Holanda, o fórum vai reunir as experiências de uma ampla gama de organizações que vão desde a Europol à Microsoft passando pela União Europeia e a Vodafone.
"Esta é uma iniciativa extremamente importante que vai ajudar muitos países, em particular os países em desenvolvimento, a protegerem-se contra este flagelo", explicou Christopher Painter, coordenador do departamento de Estado dos Estados Unidos para questões relativas à segurança cibernética.
Ele disse estar preocupado com o crescente número de ataques a computadores, referindo-se a uma série de incidentes recentes, incluindo o ataque contra a Sony Pictures ou o comprometimento de dados bancários e médicos de milhões de norte-americanos.
Quarenta e dois países e grupos regionais, incluindo a União Africana, já aderiram ao fórum, que será sediado na Holanda, comemorou o ministro das Relações Exteriores holandês Bert Koenders.
Detalhes mais específicos sobre as operações desta plataforma serão finalizados nos próximos meses.
"Se há uma coisa que aprendemos sobre como a internet mudou as atividades criminosas na Europa e nos Estados Unidos é que nós não estávamos preparados", concluiu Rob Wainwright.
"A ameaça online é enorme, é atualmente a maior preocupação para a segurança ao lado do terrorismo", disse à AFP Rob Wainwright, diretor da organização policial europeia Europol.
"Tornou-se um problema global e precisamos urgentemente de instrumentos globais para lidar com ele", acrescentou, tomando como exemplo os ataques a computadores, a circulação de pornografia infantil na internet, o roubo de dados pessoais ou até mesmo fraudes online.
Wainwright falou à margem de uma cúpula sobre segurança cibernética em Haia, que reuniu 1.500 representantes de quase 100 países, instituições como a Interpol e a Europol, bem como agentes privados, incluindo Facebook e Microsoft.
Eles também lançaram oficialmente nesta sexta-feira uma plataforma global para o compartilhamento de conhecimentos em matéria de luta contra a cibercriminalidade chamado "Fórum Global de Perícia em Cyber Expertise".
Apoiado especialmente por Estados Unidos, Reino Unido e a Holanda, o fórum vai reunir as experiências de uma ampla gama de organizações que vão desde a Europol à Microsoft passando pela União Europeia e a Vodafone.
"Esta é uma iniciativa extremamente importante que vai ajudar muitos países, em particular os países em desenvolvimento, a protegerem-se contra este flagelo", explicou Christopher Painter, coordenador do departamento de Estado dos Estados Unidos para questões relativas à segurança cibernética.
Ele disse estar preocupado com o crescente número de ataques a computadores, referindo-se a uma série de incidentes recentes, incluindo o ataque contra a Sony Pictures ou o comprometimento de dados bancários e médicos de milhões de norte-americanos.
Quarenta e dois países e grupos regionais, incluindo a União Africana, já aderiram ao fórum, que será sediado na Holanda, comemorou o ministro das Relações Exteriores holandês Bert Koenders.
Detalhes mais específicos sobre as operações desta plataforma serão finalizados nos próximos meses.
"Se há uma coisa que aprendemos sobre como a internet mudou as atividades criminosas na Europa e nos Estados Unidos é que nós não estávamos preparados", concluiu Rob Wainwright.
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