Turquia investiga vazamento gigantesco de dados pessoais
Ancara, 6 Abr 2016 (AFP) - O Ministério Público de Ancara abriu uma investigação judicial sobre um suposto vazamento na internet de uma base de dados que conteria informações pessoais de 50 milhões de turcos, informou nesta quarta-feira a agência pró-governamental Anatolia.
A base de dados, da qual não foi possível comprovar a a autenticidade até o momento, foi disponibilizada on-line por hackers no início da semana. Teria sido extraída do Gabinete Turco de População, segundo os meios de comunicação turcos.
Entre as informações figuram o número de identidade nacional, o sexo, o nome dos pais, a data e o local de nascimento e o endereço de dois terços dos 78 milhões de turcos. Estes dados podem ser utilizados em uma série de fraudes.
O ministro do Interior, Efkan Ala, negou o vazamento a partir do Gabinete Turco de População. Por sua vez, o ministro da Justiça, Bekir Bozdag, sugeriu que o vazamento de informação pode proceder do Alto Conselho Eleitoral (YSK) e apontou seu caráter político.
"Cinquenta milhões (de pessoas), isso corresponde ao número de eleitores na Turquia", sugeriu Bozdag, acrescentando que a instância que regula as eleições "compartilha as informações sobre os eleitores com os partidos políticos".
Uma declaração anônima publicada no site de um grupo islandês especializado em publicar vazamentos de dados reivindicou a operação, junto a comentários negativos para o governo islamita-conservador no poder.
A base de dados, da qual não foi possível comprovar a a autenticidade até o momento, foi disponibilizada on-line por hackers no início da semana. Teria sido extraída do Gabinete Turco de População, segundo os meios de comunicação turcos.
Entre as informações figuram o número de identidade nacional, o sexo, o nome dos pais, a data e o local de nascimento e o endereço de dois terços dos 78 milhões de turcos. Estes dados podem ser utilizados em uma série de fraudes.
O ministro do Interior, Efkan Ala, negou o vazamento a partir do Gabinete Turco de População. Por sua vez, o ministro da Justiça, Bekir Bozdag, sugeriu que o vazamento de informação pode proceder do Alto Conselho Eleitoral (YSK) e apontou seu caráter político.
"Cinquenta milhões (de pessoas), isso corresponde ao número de eleitores na Turquia", sugeriu Bozdag, acrescentando que a instância que regula as eleições "compartilha as informações sobre os eleitores com os partidos políticos".
Uma declaração anônima publicada no site de um grupo islandês especializado em publicar vazamentos de dados reivindicou a operação, junto a comentários negativos para o governo islamita-conservador no poder.
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