Al-Jazeera anuncia 500 demissões em todo o mundo
Doha, 27 Mar 2016 (AFP) - A rede de televisão catari Al-Jazeera anunciou anunciou neste domingo "cerca de 500" demissões, especialmente entre os funcionários que trabalham no emirado - numa "iniciativa para otimizar" a produtividade.
Em comunicado, o canal disse que sua administração decidiu suprimir "cerca de 500 posições em todo o mundo, principalmente no Qatar", onde fica a sede da Al-Jazeera.
De acordo com um funcionário da rede, 60% das demissões, cerca de 300 empregos, dizem respeito à equipe da Al-Jazeera no Qatar.
O diretor-geral da Al Jazeera, Mostefa Souag, garantiu que os cortes de empregos são destinados a "otimizar" a produtividade e "evoluir o trabalho (da televisão) para que ela mantenha uma posição de liderança".
"Embora a decisão esteja alinhada com o que é feito na mídia em todo o mundo, ela foi difícil de tomar", disse Souag.
"No entanto, acreditamos que esta é uma boa decisão para mantermos a competitividade a longo prazo da nossa rede", acrescentou.
Um funcionário do canal disse à AFP que as primeiras demissões deve ocorrer na próxima semana e que a maioria dos cortes não afetam os jornalistas.
Estas demissões ocorrem dois meses depois do anúncio do encerramento da Al-Jazeera América que, sozinho, representa cerca de 700 cortes de empregos.
Fundada há 20 anos pelo governo do Qatar, a Al-Jazeera emprega cerca de 4.500 pessoas em todo o mundo.
Os cortes foram anunciados no momento em que o Catar, um grande produtor de gás mas também de petróleo, enfrenta uma queda dos preços destas fontes de energia.
O país prevê um déficit orçamentário de mais de 12 bilhões de dólares em 2016, o primeiro em 15 anos.
Em dezembro, o emir do Catar, xeque Tamim ben Hamad Al-Thani, fez um alerta sobre os riscos do estado-providência. Ele estimou que a queda dos preços dos hidrocarbonetos pode ajudar a "corrigir os fenômenos negativos" que acompanharam o acúmulo de riquezas do país, como o "desperdício, a administração ineficiente e a falta de responsabilidade".
Em comunicado, o canal disse que sua administração decidiu suprimir "cerca de 500 posições em todo o mundo, principalmente no Qatar", onde fica a sede da Al-Jazeera.
De acordo com um funcionário da rede, 60% das demissões, cerca de 300 empregos, dizem respeito à equipe da Al-Jazeera no Qatar.
O diretor-geral da Al Jazeera, Mostefa Souag, garantiu que os cortes de empregos são destinados a "otimizar" a produtividade e "evoluir o trabalho (da televisão) para que ela mantenha uma posição de liderança".
"Embora a decisão esteja alinhada com o que é feito na mídia em todo o mundo, ela foi difícil de tomar", disse Souag.
"No entanto, acreditamos que esta é uma boa decisão para mantermos a competitividade a longo prazo da nossa rede", acrescentou.
Um funcionário do canal disse à AFP que as primeiras demissões deve ocorrer na próxima semana e que a maioria dos cortes não afetam os jornalistas.
Estas demissões ocorrem dois meses depois do anúncio do encerramento da Al-Jazeera América que, sozinho, representa cerca de 700 cortes de empregos.
Fundada há 20 anos pelo governo do Qatar, a Al-Jazeera emprega cerca de 4.500 pessoas em todo o mundo.
Os cortes foram anunciados no momento em que o Catar, um grande produtor de gás mas também de petróleo, enfrenta uma queda dos preços destas fontes de energia.
O país prevê um déficit orçamentário de mais de 12 bilhões de dólares em 2016, o primeiro em 15 anos.
Em dezembro, o emir do Catar, xeque Tamim ben Hamad Al-Thani, fez um alerta sobre os riscos do estado-providência. Ele estimou que a queda dos preços dos hidrocarbonetos pode ajudar a "corrigir os fenômenos negativos" que acompanharam o acúmulo de riquezas do país, como o "desperdício, a administração ineficiente e a falta de responsabilidade".
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