Netflix sonha com novo sucesso com "Bloodline", uma obscura saga familiar
Los Angeles, 19 Mar 2015 (AFP) - O gigante americano dos vídeos em 'streaming' Netflix pretende agitar mais uma vez o cenário da indústria televisiva com uma nova série original, o obscuro drama familiar "Bloodline", que já acumula elogios antes mesmo da estreia na sexta-feira.
Depois do grande fracasso de "Marco Polo", lançada em dezembro, "Bloodline" é uma nova tentativa do Netflix de reencontrar o sucesso de suas duas primeiras produções, adoradas por público e crítica: "House of Cards" e "Orange Is The New Black".
Protagonizados por Sam Shepard e Sissy Spacek, os 13 episódios da primeira temporada serão disponibilizados na sexta-feira, como é habitual no Netflix, e já vem recebendo boas críticas.
""Bloodline" é hipnotizante, com atores magníficos", afirmou a revista especializada Hollywood Reporter. A Variety destaca um ótimo drama, com um grande elenco".
A intriga familiar se desenvolve no cenário idílico de Florida Keys, uma fina faixa de terra entre águas turquesas do sul da península da Flórida.
A série mostra um casal, proprietário de um hotel, que precisa lidar com segredos depois do retorno do filho Danny, a ovelha negra da família, em meio a uma grande celebração pelos 45 anos da propriedade.
"Não somos pessoas ruins, mas fizemos uma coisa ruim", afirma o anúncio publicitário do programa.
O patriarca Robert Rayburn (Shepard) e a esposa Sally (Spacek) recebem os filhos John (Kyle Chandler), um detetive que é o narrador da série; Meg (Linda Cardellini) e Kevin (Norbert Leo Butz), que vivem perto da propriedade da família.
O único afastado é Danny (Ben Mendelsohn), que saiu de casa muitos anos antes e cujo retorno provoca "uma combustão lenta no clã que leva a uma violenta explosão", segundo os produtores.
Como um livro de verão
O conceito do Netflix de lançar toda a série de uma só vez se encaixa perfeitamente com a trama, segundo o cocriador Daniel Zelman, um dos responsáveis pelo thriller passado no mundo do Direito "Damages".
Para Zelman, os 13 episódios podem ser assistidos como a leitura dos capítulos de um livro. O público estabelece o ritmo com o qual deseja avançar na história.
"É como um destes livros de verão na praia. Cada episódio é um capítulo e quando você chega ao final do capítulo tem o seguinte logo ali", disse.
"Isto cria certa liberdade narrativa, porque não é preciso fixar uma audiência a cada semana", opinou, em referência às tradicionais séries de televisão de um episódio por semana.
O Netflix revolucionou diversas vezes o mundo do vídeo, primeiro com a distribuição pelo correio, depois com a exibição em "streaming" e atualmente produzindo séries lançadas por temporadas completas e não mais episódio a episódio.
Mas agora a empresa dirigida por Reed Hastings enfrenta grandes rivais, como a Amazon, que venceu o primeiro Globo de Ouro em janeiro pela série "Transparent", ou Hulu, Youtube e Vimeo.
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