Correspondente da revista alemã Spiegel é obrigado a deixar a Turquia
Berlim, 17 Mar 2016 (AFP) - A revista alemã Der Spiegel anunciou nesta quinta-feira que seu correspondente foi forçado a deixar a Turquia depois de as autoridades não renovarem seu credenciamento, e denunciou uma decisão que vai "contra a liberdade de imprensa".
"Essa conduta sobre nosso correspondente (...) é, em nossa opinião, intolerável e viola a liberdade de imprensa", denunciou Spiegel em seu site.
De acordo com a revista alemã, apesar de "meses de esforços", o jornalista Hasnain Kazim não conseguiu obter o credenciamento e, portanto, sua autorização de residência.
"Em muitos artigos, ele ressaltou os abusos e erros do governo, de forma equilibrada, mas crítica, assim como todo bom jornalista", escreveu a revista.
"A conduta das autoridades turcas só nos leva a uma conclusão: que o nosso correspondente é indesejável por causa de seu trabalho" no país, continua a publicação.
De acordo com fontes diplomáticas na Turquia, o escritório do primeiro-ministro Ahmet Davutoglu se recusou a renovar o cartão de imprensa de oito dos vinte jornalistas credenciados.
As autoridades turcas são acusadas de uma deriva autoritária e, especialmente, de amordaçar a imprensa crítica, como o grande jornal de oposição Zaman, colocado sob tutela no início de março.
"Essa conduta sobre nosso correspondente (...) é, em nossa opinião, intolerável e viola a liberdade de imprensa", denunciou Spiegel em seu site.
De acordo com a revista alemã, apesar de "meses de esforços", o jornalista Hasnain Kazim não conseguiu obter o credenciamento e, portanto, sua autorização de residência.
"Em muitos artigos, ele ressaltou os abusos e erros do governo, de forma equilibrada, mas crítica, assim como todo bom jornalista", escreveu a revista.
"A conduta das autoridades turcas só nos leva a uma conclusão: que o nosso correspondente é indesejável por causa de seu trabalho" no país, continua a publicação.
De acordo com fontes diplomáticas na Turquia, o escritório do primeiro-ministro Ahmet Davutoglu se recusou a renovar o cartão de imprensa de oito dos vinte jornalistas credenciados.
As autoridades turcas são acusadas de uma deriva autoritária e, especialmente, de amordaçar a imprensa crítica, como o grande jornal de oposição Zaman, colocado sob tutela no início de março.
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