Estudo diz que jovens adultos querem notícias, não jornais
Washington, 16 Mar 2015 (AFP) - Os jovens adultos norte-americanos querem notícias, mas poucos querem ler jornal - a maior parte se informa enquanto usa o Facebook ou outras redes sociais.
É o que diz uma pesquisa feita com americanos com idade entre 18 e 34 anos, divulgada nesta segunda-feira. Trata-se de um projeto do Instituto de Imprensa Norte-americano e do Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research.
Cerca de 85% dos "millenials" (ndlr: geração nascida após os anos 1980) entrevistados disseram que acompanhar as notícias é importante para eles e 69% disseram acompanhar notícias diariamente.
Os pesquisadores disseram que o estudo afasta a preocupação de que os jovens adultos seriam apáticos com relação ao mundo em seu redor.
A geração do milênio "passa mais tempo nas redes sociais, normalmente em dispositivos móveis. Havia a preocupação de que a compreensão de mundo destes jovens fosse, por causa disso, estreita", disseram os autores.
Mas os resultados mostraram "que esta nova geração de norte-americanos é qualquer coisa menos desinformada, passiva ou civicamente desinteressada".
O estudo descobriu que jovens adultos não consomem notícias da mesma forma que seus pais ou avós.
"Esta geração tende a não consumir notícias em sessões discretas ou indo diretamente aos provedores de notícias", disse a pesquisa.
"Em vez disso, notícias e informações são tecidas da forma talvez contínua, mas consciente, que os nativos digitais têm de se conectar com o mundo, que mistura conexões sociais, resolução de problemas, ação social e entretenimento".
A maior parte das notícias obtidas pelos jovens adultos vem de redes sociais como o Facebook, muito embora tais plataformas sejam utilizadas com outros objetivos iniciais.
Apenas 39% disseram entrar na internet apenas para procurar notícias ou informações e 60% disseram "esbarrar nas notícias" enquanto faziam outras atividades online, segundo o relatório.
Notícias do Facebook
Como resultado, o Facebook tornou-se a principal fonte de informação para a geração entre 18 e 34 anos: cerca de 88% disseram consumir regularmente notícias a partir das redes sociais.
Cerca de 47% disseram consumir a maior parte de suas notícias sobre política nacional e governo a partir do Facebook, 62% afirmaram que as redes sociais são fonte primária de notícias sobre assuntos de sociedade e 41% para notícias internacionais.
O Facebook é a principal fonte de notícias para 13 de 24 tópicos de notícias, mostra o estudo.
O estudo afirma que esses consumidores de notícias são normalmente atraídos por assuntos que seriam normalmente ignorados por eles, não fosse a recomendação ou comentários de amigos nas redes sociais.
Apesar da noção de que as mídias sociais criam uma "bolha" polarizada, cerca de 70% dos nativos digitais disseram que seus feeds contemplam diferentes pontos de vista -- misturados de maneira equilibrada entre aqueles que concordam e discordam.
Quem paga?
A pesquisa oferece um vasto espectro para a mídia tradicional -- como jornais e revistas - que espera alavancar e atrair mais consumidores e assinantes.
Apenas 12% dos entrevistados disseram ter pago por uma assinatura de jornal impresso no ano passado, enquanto outros 13% disseram ler um jornal que foi comprado por outra pessoa.
Sete porcento dos ouvidos para o estudo disseram pagar uma assinatura digital de um jornal.
Os autores afirmaram que muitos dos entrevistados acreditam que não devem pagar para ter acesso às notícias.
"Ouvimos a noção de que, porque informação é importante para a democracia, as pessoas acreditam que não se deve pagar por ela", ressalta o estudo.
"Antes de ser um bem cívico, deveria tratar-se de um direito cívico".
A pesquisa ouviu 1.046 jovens adultos entre 5 de janeiro e 2 de fevereiro, com uma margem de erro estimada em 3,8 pontos percentuais.
É o que diz uma pesquisa feita com americanos com idade entre 18 e 34 anos, divulgada nesta segunda-feira. Trata-se de um projeto do Instituto de Imprensa Norte-americano e do Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research.
Cerca de 85% dos "millenials" (ndlr: geração nascida após os anos 1980) entrevistados disseram que acompanhar as notícias é importante para eles e 69% disseram acompanhar notícias diariamente.
Os pesquisadores disseram que o estudo afasta a preocupação de que os jovens adultos seriam apáticos com relação ao mundo em seu redor.
A geração do milênio "passa mais tempo nas redes sociais, normalmente em dispositivos móveis. Havia a preocupação de que a compreensão de mundo destes jovens fosse, por causa disso, estreita", disseram os autores.
Mas os resultados mostraram "que esta nova geração de norte-americanos é qualquer coisa menos desinformada, passiva ou civicamente desinteressada".
O estudo descobriu que jovens adultos não consomem notícias da mesma forma que seus pais ou avós.
"Esta geração tende a não consumir notícias em sessões discretas ou indo diretamente aos provedores de notícias", disse a pesquisa.
"Em vez disso, notícias e informações são tecidas da forma talvez contínua, mas consciente, que os nativos digitais têm de se conectar com o mundo, que mistura conexões sociais, resolução de problemas, ação social e entretenimento".
A maior parte das notícias obtidas pelos jovens adultos vem de redes sociais como o Facebook, muito embora tais plataformas sejam utilizadas com outros objetivos iniciais.
Apenas 39% disseram entrar na internet apenas para procurar notícias ou informações e 60% disseram "esbarrar nas notícias" enquanto faziam outras atividades online, segundo o relatório.
Notícias do Facebook
Como resultado, o Facebook tornou-se a principal fonte de informação para a geração entre 18 e 34 anos: cerca de 88% disseram consumir regularmente notícias a partir das redes sociais.
Cerca de 47% disseram consumir a maior parte de suas notícias sobre política nacional e governo a partir do Facebook, 62% afirmaram que as redes sociais são fonte primária de notícias sobre assuntos de sociedade e 41% para notícias internacionais.
O Facebook é a principal fonte de notícias para 13 de 24 tópicos de notícias, mostra o estudo.
O estudo afirma que esses consumidores de notícias são normalmente atraídos por assuntos que seriam normalmente ignorados por eles, não fosse a recomendação ou comentários de amigos nas redes sociais.
Apesar da noção de que as mídias sociais criam uma "bolha" polarizada, cerca de 70% dos nativos digitais disseram que seus feeds contemplam diferentes pontos de vista -- misturados de maneira equilibrada entre aqueles que concordam e discordam.
Quem paga?
A pesquisa oferece um vasto espectro para a mídia tradicional -- como jornais e revistas - que espera alavancar e atrair mais consumidores e assinantes.
Apenas 12% dos entrevistados disseram ter pago por uma assinatura de jornal impresso no ano passado, enquanto outros 13% disseram ler um jornal que foi comprado por outra pessoa.
Sete porcento dos ouvidos para o estudo disseram pagar uma assinatura digital de um jornal.
Os autores afirmaram que muitos dos entrevistados acreditam que não devem pagar para ter acesso às notícias.
"Ouvimos a noção de que, porque informação é importante para a democracia, as pessoas acreditam que não se deve pagar por ela", ressalta o estudo.
"Antes de ser um bem cívico, deveria tratar-se de um direito cívico".
A pesquisa ouviu 1.046 jovens adultos entre 5 de janeiro e 2 de fevereiro, com uma margem de erro estimada em 3,8 pontos percentuais.
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