Morre Lia van Leer, pioneira do cinema israelense, aos 90 anos
Jerusalém, 14 Mar 2015 (AFP) - Lia van Leer, pioneira da indústria cinematográfica israelense, faleceu aos 90 anos, em um hospital de Jerusalém, na sexta-feira - anunciou uma amiga próxima neste sábado.
Ela estava internada há semanas, depois de voltar da Alemanha. Em fevereiro, Lia participou da Berlinale, o festival de cinema internacional de Berlim, contou Carol Dreyfus, uma estreita colaboradora.
Nascida na Romênia, Lia Van Leer emigrou para Israel e estudou na Universidade Hebraica. Lá, conheceu seu futuro marido, o produtor holandês Win van Leer. Nos anos 1950, o casal fundaria o primeiro cineclube de Israel.
Juntos, viajaram por vários países, reunindo filmes do mundo todo. Com esse material, Lia e Win fundaram o Arquivo de Filmes de Israel.
Em 1973, ela criou a Cinemateca de Jerusalém e, dez anos depois, fundou o Festival Internacional de Cinema de Jerusalém.
Membro habitual do júri de festivais internacionais, Lia recebeu o prestigioso Prêmio de Israel por sua trajetória profissional em 2004. Uma década mais tarde, foi homenageada com a Legião de Honra.
Pacifista, Lia Van Leer convidou diretores iranianos a irem a Jerusalém e apoiou o cinema palestino, no intuito de contribuir para o entendimento entre os povos.
"Meu objetivo na vida é conseguir que o maior número possível de pessoas ame o cinema. E continuarei tentando, enquanto tiver forças", disse ela em entrevista à AFP há apenas alguns meses.
Ela estava internada há semanas, depois de voltar da Alemanha. Em fevereiro, Lia participou da Berlinale, o festival de cinema internacional de Berlim, contou Carol Dreyfus, uma estreita colaboradora.
Nascida na Romênia, Lia Van Leer emigrou para Israel e estudou na Universidade Hebraica. Lá, conheceu seu futuro marido, o produtor holandês Win van Leer. Nos anos 1950, o casal fundaria o primeiro cineclube de Israel.
Juntos, viajaram por vários países, reunindo filmes do mundo todo. Com esse material, Lia e Win fundaram o Arquivo de Filmes de Israel.
Em 1973, ela criou a Cinemateca de Jerusalém e, dez anos depois, fundou o Festival Internacional de Cinema de Jerusalém.
Membro habitual do júri de festivais internacionais, Lia recebeu o prestigioso Prêmio de Israel por sua trajetória profissional em 2004. Uma década mais tarde, foi homenageada com a Legião de Honra.
Pacifista, Lia Van Leer convidou diretores iranianos a irem a Jerusalém e apoiou o cinema palestino, no intuito de contribuir para o entendimento entre os povos.
"Meu objetivo na vida é conseguir que o maior número possível de pessoas ame o cinema. E continuarei tentando, enquanto tiver forças", disse ela em entrevista à AFP há apenas alguns meses.
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