Quase 88% do conteúdo da internet consumido na Espanha em 2014 era pirata
Madri, 10 Mar 2015 (AFP) - A pirataria na internet disparou na Espanha, onde 87,94% de todos os conteúdos digitais consumidos em 2014 foram ilegais, segundo estudo do Observatório da Pirataria e Hábitos de Consumo de Conteúdos Digitais.
Durante o ano passado, a Espanha produziu 4,316 bilhões de acessos ilegais a conteúdos por um valor total de 23,27 bilhões de euros, o que representou um grande salto com relação a 2013 - segundo este estudo aplicado pela consultoria GFK, a pedido da Coalizão de Criadores e da Liga de Futebol Profissional, publicado nesta terça.
Em 2014 "somente 40% de todos os acessos a conteúdos foram legais, e o percentual de consumidores que acessou ilegalmente conteúdos na internet subiu de 51% para 58% com relação a 2013", afirmou a Coalizão de Criadores em comunicado.
No caso da música, o valor do conteúdo pirateado aumentou 11,6% até 6,77 bilhões de euros, enquanto o referente a filmes aumentou 60,9% para EUR 6,14 bilhões, segundo o informe, que se baseou numa pesquisa feita pela internet com 50.000 pessoas entre 11 e 74 anos.
No caso dos jogos de videogame, a soma representada pela pirataria na internet no ano passado na Espanha subiu 22,4%, para 5,4 bilhões de euros e mais que dobrou a relativa aos livros, para 2,68 bilhões, considerou a GFK.
A pirataria de jogos de futebol equivaleria a 509 milhões de euros e o de séries de televisão, a EUR 1,76 bilhão, diz ainda o relatório.
O estudo afirma que a indústria da música deixou de ganhar 410 milhões de euros; a cinematográfica 571 milhões; a de videogames 226 milhões e os editores de livros 100 milhões pela pirataria.
No caso das séries, a indústria deixou de ganhar 166 milhões e o futebol 227 milhões, o que representa um montante total de 1,7 bilhões de euros.
"Atualmente, a indústria de conteúdos na Espanha emprega diretamente 62.652 pessoas", estima a GFK. A supressão da pirataria permitiria criar 29.360 empregos a mais, segundo a consultoria.
O estado espanhol também sai perdendo, já que a consultoria calcula que 627,8 milhões de euros deixaram de ingressar aos cofres públicos, além das cotizações à previdência social e o imposto sobre a renda que teriam sido arrecadados caso mais empregos tivessem sido criados.
laf-gr/pc/mm/mvv
Durante o ano passado, a Espanha produziu 4,316 bilhões de acessos ilegais a conteúdos por um valor total de 23,27 bilhões de euros, o que representou um grande salto com relação a 2013 - segundo este estudo aplicado pela consultoria GFK, a pedido da Coalizão de Criadores e da Liga de Futebol Profissional, publicado nesta terça.
Em 2014 "somente 40% de todos os acessos a conteúdos foram legais, e o percentual de consumidores que acessou ilegalmente conteúdos na internet subiu de 51% para 58% com relação a 2013", afirmou a Coalizão de Criadores em comunicado.
No caso da música, o valor do conteúdo pirateado aumentou 11,6% até 6,77 bilhões de euros, enquanto o referente a filmes aumentou 60,9% para EUR 6,14 bilhões, segundo o informe, que se baseou numa pesquisa feita pela internet com 50.000 pessoas entre 11 e 74 anos.
No caso dos jogos de videogame, a soma representada pela pirataria na internet no ano passado na Espanha subiu 22,4%, para 5,4 bilhões de euros e mais que dobrou a relativa aos livros, para 2,68 bilhões, considerou a GFK.
A pirataria de jogos de futebol equivaleria a 509 milhões de euros e o de séries de televisão, a EUR 1,76 bilhão, diz ainda o relatório.
O estudo afirma que a indústria da música deixou de ganhar 410 milhões de euros; a cinematográfica 571 milhões; a de videogames 226 milhões e os editores de livros 100 milhões pela pirataria.
No caso das séries, a indústria deixou de ganhar 166 milhões e o futebol 227 milhões, o que representa um montante total de 1,7 bilhões de euros.
"Atualmente, a indústria de conteúdos na Espanha emprega diretamente 62.652 pessoas", estima a GFK. A supressão da pirataria permitiria criar 29.360 empregos a mais, segundo a consultoria.
O estado espanhol também sai perdendo, já que a consultoria calcula que 627,8 milhões de euros deixaram de ingressar aos cofres públicos, além das cotizações à previdência social e o imposto sobre a renda que teriam sido arrecadados caso mais empregos tivessem sido criados.
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