Polícia turca dispersa manifestantes em frente a jornal com gás lacrimogêneo
Istambul, 5 Mar 2016 (AFP) - A polícia turca dispersou neste sábado com bombas de gás lacrimogêneo e canhões de água em Istambul cerca de 500 manifestantes diante do jornal de oposição Zaman, colocado na sexta-feira sob tutela judicial pelas forças de segurança, indicou um fotógrafo da AFP.
O jornal, crítico ao presidente islamita-conservador Recep Tayyip Erdogan, foi colocado sob tutela em um novo caso da onda de repressão na Turquia contra os meios de comunicação que preocupa tanto a União Europeia quanto os Estados Unidos.
O grupo Zaman, que também é dono da agência de notícias Cihan, é conhecido por suas posições próxima ao imã Fethula Gulen, inimigo número um de Erdogan desde que explodiu um escândalo de corrupção. O escândalo atingiu as altas esferas do governo no final de 2013.
As razões desta tutela, que se traduz na nomeação de vários administradores para a direção do grupo, não foram divulgadas.
O presidente Erdogan acusa Gulen, de 74 anos, de ter originado as acusações de corrupção contra ele há dois anos e de ter criado um "Estado paralelo" destinado a derrubá-lo do poder. Os partidários de Gulen negam as acusações.
pho-fo-thm/alc/pc/avl/ma
O jornal, crítico ao presidente islamita-conservador Recep Tayyip Erdogan, foi colocado sob tutela em um novo caso da onda de repressão na Turquia contra os meios de comunicação que preocupa tanto a União Europeia quanto os Estados Unidos.
O grupo Zaman, que também é dono da agência de notícias Cihan, é conhecido por suas posições próxima ao imã Fethula Gulen, inimigo número um de Erdogan desde que explodiu um escândalo de corrupção. O escândalo atingiu as altas esferas do governo no final de 2013.
As razões desta tutela, que se traduz na nomeação de vários administradores para a direção do grupo, não foram divulgadas.
O presidente Erdogan acusa Gulen, de 74 anos, de ter originado as acusações de corrupção contra ele há dois anos e de ter criado um "Estado paralelo" destinado a derrubá-lo do poder. Os partidários de Gulen negam as acusações.
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