Irã bloqueia site por citar ex-presidente Khatami
"Baharnews.ir" foi "filtrado" à pedido da promotoria, segundo uma fonte da justiça citada pela Irna.
Um segundo site, "Jamaran.ir", que também foi bloqueado nesta sexta-feira, obteve autorização para voltar a funcionar após seu diretor se comprometer a respeitar as ordens judiciais, relatou a agência.
"Jamaran.ir" é próximo de Hassan Khomeiny, neto do fundador da República islâmica.
Esses dois sites publicaram fotos e informações sobre o ex-presidente Khatami durante os últimos dias.
De acordo com a imprensa local, a justiça alertou em meados de fevereiro que os meios de comunicação estão proibidos até novo aviso de publicar informações ou fotos de "líderes da sedição", o termo oficial usado para designar os protestos que se seguiram à contestada reeleição do ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad em 2009.
O duplo mandato de Khatami, entre 1997 e 2005, foi marcado por tentativas de abrir o país para o Ocidente e de liberalização da sociedade, combatidos pela ala conservadora do regime.
A sua recusa em reconhecer a reeleição de Ahmadinejad, em razão das fraudes, e sua condenação da repressão dos protestos de 2009, reviveram a hostilidade dos ultraconservadores.
Khatami havia sido implicitamente denunciado como um dos "líderes do complô", ao lado dos candidatos reformistas à presidência de 2009, Mir Hossein Musavi e Mehdi Karubi, que haviam rejeitado os resultados das eleições e convocado manifestações.
Musavi e Karubi estão em prisão domiciliar desde fevereiro de 2011. Khatami apelou repetidamente à sua libertação.
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