Zuckerberg diz que se 'solidariza' com Apple em sua batalha na justiça americana
Barcelona, 22 Fev 2016 (AFP) - O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que se "solidariza" com a gigante americana Apple e seu chefe Tim Cook, engajados em uma batalha contra a justiça americana sobre a privacidade de dados.
"Somos solidários com Tim e Apple", assegurou em um discurso muito esperado no Mobile World Congress, em Barcelona, a maior exposição do mundo de telecomunicações.
"Eu não acredito que exigir um 'backdoor' da codificação será eficaz para aumentar a segurança, ou que seja a coisa certa a fazer", acrescentou.
A Apple está no centro de uma batalha legal depois que um juiz americano exigiu que a companhia ajude a polícia federal (FBI) a acessar o conteúdo criptografado do iPhone de um dos autores radicalizados do tiroteio em San Bernardino, que matou 14 pessoas no início de dezembro na Califórnia.
A gigante americana afirma que o software solicitado pelo FBI para acessar este smartphone não existe. No entanto, peritos independentes concordam que os engenheiros da Apple têm a capacidade de criá-lo. Mas alertam que um tal 'backdoor' poria em risco a proteção dos dados de centenas de milhões de usuários.
Zuckerberg também assegurou que a rede social que ele fundou tem regras estritas contra conteúdo que possa promover o terrorismo. "Nós não queremos pessoas que fazem esse tipo de coisa no Facebook," disse ele.
ds-laf/pjl/mr
APPLE INC.
FACEBOOK
"Somos solidários com Tim e Apple", assegurou em um discurso muito esperado no Mobile World Congress, em Barcelona, a maior exposição do mundo de telecomunicações.
"Eu não acredito que exigir um 'backdoor' da codificação será eficaz para aumentar a segurança, ou que seja a coisa certa a fazer", acrescentou.
A Apple está no centro de uma batalha legal depois que um juiz americano exigiu que a companhia ajude a polícia federal (FBI) a acessar o conteúdo criptografado do iPhone de um dos autores radicalizados do tiroteio em San Bernardino, que matou 14 pessoas no início de dezembro na Califórnia.
A gigante americana afirma que o software solicitado pelo FBI para acessar este smartphone não existe. No entanto, peritos independentes concordam que os engenheiros da Apple têm a capacidade de criá-lo. Mas alertam que um tal 'backdoor' poria em risco a proteção dos dados de centenas de milhões de usuários.
Zuckerberg também assegurou que a rede social que ele fundou tem regras estritas contra conteúdo que possa promover o terrorismo. "Nós não queremos pessoas que fazem esse tipo de coisa no Facebook," disse ele.
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