Arábia Saudita, país sem salas de exibição, recebe festival de cinema
Riad, Arábia Saudita, 19 Fev 2015 (AFP) - A Arábia Saudita, onde não existem salas de projeção, receberá a partir de sexta-feira a segunda edição de um festival de cinema em Dammam, leste do país.
Mais de 60 produções, incluindo curtas-metragens, disputam a premiação nas categorias de ficção, documentário e filmes de estudantes.
A cerimônia de encerramento contará com a presença de celebridades do mundo da televisão e do cinema de vários países árabes, informou à AFP o diretor do festival, Ahmed al Mulla.
Ele explicou que, sem as salas de cinema, muitas produções são divulgadas no Youtube ou em projeções privadas.
A Arábia Saudita pratica uma versão rígida do islã que proíbe as salas de cinema e o consumo de álcool, mas Nulla conseguiu organizar o festival, o segundo em sete anos, apesar de tudo.
Alguns conservadores consideram que o cinema pode "corromper as mentes", mas outras pessoas, como o diretor saudita Abdallah al Eyaf, acreditam que é uma forma de passar uma imagem positiva do reino.
"Acredito que na Arábia Saudita temos uma bela cultura, que podemos ensinar ao mundo", disse Eyaf, que preside o júri do festival.
O evento, organizado por uma ONG, é financiado com a ajuda de patrocinadores e sócios.
Os temas dos filmes vão dos acontecimentos recentes até as questões de sociedade, destaca Nulla. Mas ele afirma que, apesar de não existir censura prévia, o evento exige o respeito à cultura e tradições locais.
Mais de 60 produções, incluindo curtas-metragens, disputam a premiação nas categorias de ficção, documentário e filmes de estudantes.
A cerimônia de encerramento contará com a presença de celebridades do mundo da televisão e do cinema de vários países árabes, informou à AFP o diretor do festival, Ahmed al Mulla.
Ele explicou que, sem as salas de cinema, muitas produções são divulgadas no Youtube ou em projeções privadas.
A Arábia Saudita pratica uma versão rígida do islã que proíbe as salas de cinema e o consumo de álcool, mas Nulla conseguiu organizar o festival, o segundo em sete anos, apesar de tudo.
Alguns conservadores consideram que o cinema pode "corromper as mentes", mas outras pessoas, como o diretor saudita Abdallah al Eyaf, acreditam que é uma forma de passar uma imagem positiva do reino.
"Acredito que na Arábia Saudita temos uma bela cultura, que podemos ensinar ao mundo", disse Eyaf, que preside o júri do festival.
O evento, organizado por uma ONG, é financiado com a ajuda de patrocinadores e sócios.
Os temas dos filmes vão dos acontecimentos recentes até as questões de sociedade, destaca Nulla. Mas ele afirma que, apesar de não existir censura prévia, o evento exige o respeito à cultura e tradições locais.
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