Imprensa internacional adota normas de segurança para jornalistas
Nova York, 13 Fev 2015 (AFP) - Um grupo de grandes veículos de comunicação internacionais, entre eles a Agence France-Presse (AFP), e organizações de defesa da liberdade de imprensa apresentaram nesta quinta-feira, em Nova York, um conjunto de "normas de segurança para jornalistas freelancers em coberturas perigosas".
A medida é uma resposta à onda de sequestros e assassinatos dos últimos anos.
O documento "Convocação para práticas e princípios de segurança global" estabelece sete regras básicas a serem seguidas por toda imprensa, como "treinamento em primeiros socorros e ambientes hostis", "seguro médico para zonas de conflito, ou áreas com doenças contagiosas" e a utilização de "equipamentos de proteção adequados, como capacetes e coletes à prova de balas".
Entre os signatários, estão veículos como AFP, Associated Press (AP), BBC, Bloomberg e Reuters; e organizações de defesa da liberdade de imprensa, como a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), o Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ) e o Centro Pulitzer para Cobertura Informativa de Crises.
"Este é apenas o primeiro passo de um movimento que, esperamos, obtenha avanços concretos para melhorar a segurança não apenas dos freelancers internacionais, como também dos repórteres locais que desempenham um papel vital, cobrindo áreas perigosas e que ficam com a pior parte da violência contra jornalistas no mundo", afirmou o diretor regional para América do Norte da AFP, David Millikin.
Apresentado na sede da Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, em Nova York, o documento surgiu de conversas iniciadas em setembro passado entre editores dos grandes veículos de comunicação e se ampliaram para incluir organizações que representam os profissionais freelancers, assim como as associações de defesa da liberdade de imprensa.
Segundo o informe de 2014 da Repórteres Sem Fronteiras, os jornalistas foram vítimas de uma crescente "barbárie" e "instrumentalização" da violência com fins propagandísticos. Essa violência se materializou, por exemplo, nas decapitações filmadas pelo grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no aumento dos sequestros (119 contra 87 em 2013).
"Em 2014, cruzou-se uma linha vermelha bélico-informativa na Síria: a da utilização clara dos jornalistas como arma de guerra. Mais ainda: como propaganda de guerra", denunciou a RSF.
A medida é uma resposta à onda de sequestros e assassinatos dos últimos anos.
O documento "Convocação para práticas e princípios de segurança global" estabelece sete regras básicas a serem seguidas por toda imprensa, como "treinamento em primeiros socorros e ambientes hostis", "seguro médico para zonas de conflito, ou áreas com doenças contagiosas" e a utilização de "equipamentos de proteção adequados, como capacetes e coletes à prova de balas".
Entre os signatários, estão veículos como AFP, Associated Press (AP), BBC, Bloomberg e Reuters; e organizações de defesa da liberdade de imprensa, como a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), o Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ) e o Centro Pulitzer para Cobertura Informativa de Crises.
"Este é apenas o primeiro passo de um movimento que, esperamos, obtenha avanços concretos para melhorar a segurança não apenas dos freelancers internacionais, como também dos repórteres locais que desempenham um papel vital, cobrindo áreas perigosas e que ficam com a pior parte da violência contra jornalistas no mundo", afirmou o diretor regional para América do Norte da AFP, David Millikin.
Apresentado na sede da Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, em Nova York, o documento surgiu de conversas iniciadas em setembro passado entre editores dos grandes veículos de comunicação e se ampliaram para incluir organizações que representam os profissionais freelancers, assim como as associações de defesa da liberdade de imprensa.
Segundo o informe de 2014 da Repórteres Sem Fronteiras, os jornalistas foram vítimas de uma crescente "barbárie" e "instrumentalização" da violência com fins propagandísticos. Essa violência se materializou, por exemplo, nas decapitações filmadas pelo grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no aumento dos sequestros (119 contra 87 em 2013).
"Em 2014, cruzou-se uma linha vermelha bélico-informativa na Síria: a da utilização clara dos jornalistas como arma de guerra. Mais ainda: como propaganda de guerra", denunciou a RSF.
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