Jornalista palestino mantém greve de fome
Ramallah, Territórios palestinos, 5 Fev 2016 (AFP) - O jornalista palestino Mohamed al Qiq, em greve de fome desde 25 de outubro, decidiu não voltar a comer, apesar das suspensão pela justiça israelense da detenção sem acusação ou julgamento, informou à AFP nesta sexta-feira seu advogado.
Segundo a Cruz Vermelha e os médicos, o jornalista de 33 anos corre risco de morte, após passar 73 dias em greve de fome.
Jawad Boulus declarou que seu cliente, que não pode falar em razão do seu delicado estado de saúde, utilizou um caderno para dizer que está "determinado a seguir com a greve de fome até conseguir a sua liberdade".
Na quinta-feira, a justiça de Israel suspendeu a detenção administrativa de Mohammed al Qiq "por causa de sua saúde".
Sua família pode visitá-lo, mas ele não tem o direito de sair sem autorização do hospital de Afula (norte de Israel) onde está, decidiu o tribunal.
Qiq, que tem dois filhos, era correspondente da televisão saudita Almajd TV Network, e foi detido em 21 de novembro em sua casa em Ramallah, na Cisjordânia.
Ele iniciou sua greve de fome em 25 de novembro para protestar contra a "tortura e o tratamento ao qual era submetido durante seu interrogatório", segundo a Addameer, organização de direitos palestinos.
Segundo a Cruz Vermelha e os médicos, o jornalista de 33 anos corre risco de morte, após passar 73 dias em greve de fome.
Jawad Boulus declarou que seu cliente, que não pode falar em razão do seu delicado estado de saúde, utilizou um caderno para dizer que está "determinado a seguir com a greve de fome até conseguir a sua liberdade".
Na quinta-feira, a justiça de Israel suspendeu a detenção administrativa de Mohammed al Qiq "por causa de sua saúde".
Sua família pode visitá-lo, mas ele não tem o direito de sair sem autorização do hospital de Afula (norte de Israel) onde está, decidiu o tribunal.
Qiq, que tem dois filhos, era correspondente da televisão saudita Almajd TV Network, e foi detido em 21 de novembro em sua casa em Ramallah, na Cisjordânia.
Ele iniciou sua greve de fome em 25 de novembro para protestar contra a "tortura e o tratamento ao qual era submetido durante seu interrogatório", segundo a Addameer, organização de direitos palestinos.
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