Colônia começa a celebrar Carnaval sob grandes medidas de segurança
Colônia, Alemanha, 4 Fev 2016 (AFP) - A cidade alemã de Colônia (oeste), onde na noite de Ano Novo foi registrada uma onda de agressões sexuais atribuída a demandantes de asilo e imigrantes, começou nesta quinta-feira a celebrar o Carnaval sob grandes medidas de segurança.
Seguindo a tradição, a festa começou às 11h11 locais na praça do Velho Mercado, a poucos metros da conhecida catedral da cidade.
No entanto, os habitantes afirmam que neste ano há menos "Jecken" (apaixonados pelo Carnaval, em dialeto renano) que em outras vezes. "Nota-se que há menos gente que no ano passado", explica à AFP Martin, de 60 anos, membro da Associação do Carnaval do Velho Mercado.
"Acredito que há medo. Fora de Colônia as pessoas acham que estamos em guerra civil, é um disparate", explica rindo com seu uniforme verde e vermelho de soldado do século XVIII.
Na noite de Ano Novo a cidade viveu uma onda de agressões, em sua maioria sexuais, atribuídas a demandantes de asilo ou a imigrantes do norte da África. Até agora ocorreram mais de mil denúncias e o caso aumentou a pressão sobre a chanceler Angela Merkel e sua política de portas abertas com os migrantes.
A polícia mobilizou 2.500 policiais em Colônia para o carnaval, três vezes mais que no ano passado.
A presença policial é muito visível no centro, entre a multidão com fantasias de cowboy, palhaço, princesa ou soldado saído diretamente de "Star Wars".
"Vim para me divertir", explica Marcel, de 23 anos. "Sobretudo depois do que aconteceu é bom que as pessoas possam se divertir", afirma.
Karine, de 59 anos, é proveniente dos arredores de Colônia e responde com um categórico "não" sobre se o que aconteceu no fim do ano mudou sua forma de agir.
"Viemos todos os anos, não temos razão para mudar", explica cercada de suas amigas, todas fantasiadas de palhaço, na praça da estação, a mesma onde ocorreram os incidentes.
O Carnaval, que todos os anos reúne em Colônia cerca de um milhão de meio de pessoas, durará seis dias, até a próxima quarta-feira (Quarta-feira de Cinzas), dia em que no calendário católico se inicia o período da Quaresma.
Seguindo a tradição, a festa começou às 11h11 locais na praça do Velho Mercado, a poucos metros da conhecida catedral da cidade.
No entanto, os habitantes afirmam que neste ano há menos "Jecken" (apaixonados pelo Carnaval, em dialeto renano) que em outras vezes. "Nota-se que há menos gente que no ano passado", explica à AFP Martin, de 60 anos, membro da Associação do Carnaval do Velho Mercado.
"Acredito que há medo. Fora de Colônia as pessoas acham que estamos em guerra civil, é um disparate", explica rindo com seu uniforme verde e vermelho de soldado do século XVIII.
Na noite de Ano Novo a cidade viveu uma onda de agressões, em sua maioria sexuais, atribuídas a demandantes de asilo ou a imigrantes do norte da África. Até agora ocorreram mais de mil denúncias e o caso aumentou a pressão sobre a chanceler Angela Merkel e sua política de portas abertas com os migrantes.
A polícia mobilizou 2.500 policiais em Colônia para o carnaval, três vezes mais que no ano passado.
A presença policial é muito visível no centro, entre a multidão com fantasias de cowboy, palhaço, princesa ou soldado saído diretamente de "Star Wars".
"Vim para me divertir", explica Marcel, de 23 anos. "Sobretudo depois do que aconteceu é bom que as pessoas possam se divertir", afirma.
Karine, de 59 anos, é proveniente dos arredores de Colônia e responde com um categórico "não" sobre se o que aconteceu no fim do ano mudou sua forma de agir.
"Viemos todos os anos, não temos razão para mudar", explica cercada de suas amigas, todas fantasiadas de palhaço, na praça da estação, a mesma onde ocorreram os incidentes.
O Carnaval, que todos os anos reúne em Colônia cerca de um milhão de meio de pessoas, durará seis dias, até a próxima quarta-feira (Quarta-feira de Cinzas), dia em que no calendário católico se inicia o período da Quaresma.
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