Família do jihadista Amedy Coulibaly 'condena' atentados na França
Paris, 10 Jan 2015 (AFP) - A mãe e as irmãs do "jihadista" francês Amedy Coulibaly "condenaram" os atentados cometidos em Paris nos últimos dias e apresentaram suas "sinceras condolências" às famílias das vítimas, em nota enviada à AFP neste sábado.
"Eu, a mãe de Amedy Coulibaly, e todas minhas filhas apresentamos nossas sinceras condolências às famílias das vítimas da loja Hyper Cacher, à família da policial (guarda) municipal de Montrouge, assim como às vítimas do Charlie Hebdo", afirma a nota.
"Condenamos esses atos. Não compartilhamos, de modo algum, essas ideias extremas. Esperamos que não haja analogia entre esses atos odiosos e a religião muçulmana", declararam.
"Desejamos, finalmente, que todos os cidadãos fiquem unidos e sejam solidários, como somos com as famílias das vítimas", concluíram.
Na sexta-feira, em conversa com um jornalista da AFP, as três irmãs de Amedy Coulibaly não o descreveram como um radical, mas como um moderado. Nenhuma delas, aliás, usava o tradicional véu.
"Ele não é assim", garantiu uma delas, que o apresentou como moderado.
"Sei que ele fazia a reza, o Ramadã e um pouco mais", disse a outra.
"Ele passou a vida na prisão, e eu, trabalhando", comentou a terceira irmã.
thm-alh/mra/gg/tt
"Eu, a mãe de Amedy Coulibaly, e todas minhas filhas apresentamos nossas sinceras condolências às famílias das vítimas da loja Hyper Cacher, à família da policial (guarda) municipal de Montrouge, assim como às vítimas do Charlie Hebdo", afirma a nota.
"Condenamos esses atos. Não compartilhamos, de modo algum, essas ideias extremas. Esperamos que não haja analogia entre esses atos odiosos e a religião muçulmana", declararam.
"Desejamos, finalmente, que todos os cidadãos fiquem unidos e sejam solidários, como somos com as famílias das vítimas", concluíram.
Na sexta-feira, em conversa com um jornalista da AFP, as três irmãs de Amedy Coulibaly não o descreveram como um radical, mas como um moderado. Nenhuma delas, aliás, usava o tradicional véu.
"Ele não é assim", garantiu uma delas, que o apresentou como moderado.
"Sei que ele fazia a reza, o Ramadã e um pouco mais", disse a outra.
"Ele passou a vida na prisão, e eu, trabalhando", comentou a terceira irmã.
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