'Pertenço ao Estado islâmico', diz sequestrador de Paris à TV francesa
Paris, 9 Jan 2015 (AFP) - Na tarde desta sexta-feira, duas horas antes de ser morto pela polícia francesa, Amedy Coulibaly, autor do sequestro a um mercado de produtos judaicos em Paris, falou com calma à rede de televisão BFMTV.
Veja abaixo a transcrição do diálogo que Coulibaly manteve com um jornalista da emissora.
- Pergunta: Por que você está aí?
- Eu estou aqui porque o Estado francês atacou o Estado Islâmico, o califado.
- Você recebeu ordens?
- Sim.
- Você tem ligação com os dois irmãos?
- Sim. Nós sincronizamos o início de nossas operações. Eles, com Charlie Hebdo, eu, com os policiais.
- Vocês ainda estão mantendo contato? Você falou com eles por telefone recentemente?
- Não.
- Você ainda está com sua esposa?
- Não, estou sozinho. Minha esposa não está aqui.
- Quantas pessoas estão no mercadinho?
- Há quatro mortos e 16 pessoas com uma criança, com a criança dá um total de 17. (Ele fala com alguém) Ele diz que há oito mulheres.
- O que você quer?
- Quero que o Exército saia do Estado Islâmico, de todos os locais para onde ele foi enviado para lutar contra o Islã. Estou disposto a negociar... Diga a eles que me liguem.
- Você faz parte de qual grupo?
- Estado Islâmico.
- Você foi até lá (ndr: na Síria ou no Iraque)?
- Eu evitei, porque se eu fizesse isso, ia comprometer meu projeto.
- Você escolheu esse mercado por alguma razão específica?
- Sim. Os judeus. É por toda a opressão, particularmente sobre o Estado Islâmico, mas também em todos os lugares. É por todos os lugares onde os muçulmanos são oprimidos. A Palestina é um desses lugares.
- Além dos dois irmãos, mais alguém está agindo com você?
- Não vou responder a essa pergunta. Chega de perguntas. Dê meu número para a polícia.
Veja abaixo a transcrição do diálogo que Coulibaly manteve com um jornalista da emissora.
- Pergunta: Por que você está aí?
- Eu estou aqui porque o Estado francês atacou o Estado Islâmico, o califado.
- Você recebeu ordens?
- Sim.
- Você tem ligação com os dois irmãos?
- Sim. Nós sincronizamos o início de nossas operações. Eles, com Charlie Hebdo, eu, com os policiais.
- Vocês ainda estão mantendo contato? Você falou com eles por telefone recentemente?
- Não.
- Você ainda está com sua esposa?
- Não, estou sozinho. Minha esposa não está aqui.
- Quantas pessoas estão no mercadinho?
- Há quatro mortos e 16 pessoas com uma criança, com a criança dá um total de 17. (Ele fala com alguém) Ele diz que há oito mulheres.
- O que você quer?
- Quero que o Exército saia do Estado Islâmico, de todos os locais para onde ele foi enviado para lutar contra o Islã. Estou disposto a negociar... Diga a eles que me liguem.
- Você faz parte de qual grupo?
- Estado Islâmico.
- Você foi até lá (ndr: na Síria ou no Iraque)?
- Eu evitei, porque se eu fizesse isso, ia comprometer meu projeto.
- Você escolheu esse mercado por alguma razão específica?
- Sim. Os judeus. É por toda a opressão, particularmente sobre o Estado Islâmico, mas também em todos os lugares. É por todos os lugares onde os muçulmanos são oprimidos. A Palestina é um desses lugares.
- Além dos dois irmãos, mais alguém está agindo com você?
- Não vou responder a essa pergunta. Chega de perguntas. Dê meu número para a polícia.
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