França: reféns se escondem em frigorífico para escapar
Paris, 10 Jan 2015 (AFP) - Escondidos debaixo de uma pia, ou em uma câmara frigorífica, vários envolvidos nas duas tomadas de reféns na região parisiense conseguiram escapar - entre eles, estava um homem com o filho de apenas três anos.
Na gráfica, no nordeste de Paris, onde os irmãos Kouachi foram cercados, o funcionário Lilian, de 26 anos, escondeu-se "debaixo de uma pia na sala de restauração" do segundo andar, contou o procurador de Paris, François Molins, acrescentando que o jovem está "aterrorizado".
Enviando mensagens pelo celular (SMS), ele conseguiu dar "elementos táticos, como sua posição dentro do prédio, para a célula de negociação" do GIGN (Grupo de Intervenção da Gendarmeria Nacional), a unidade de elite encarregada dessa operação, explicou uma fonte ligada à investigação.
A cerca de 40 quilômetros dali, pouco antes das 13h (horário local), Ilan fazia as compras, em seu bairro, no supermercado Hyper Cacher, de Porte de Vincennes, preparando-se para o Shabbat que começaria em algumas horas. Ele estava acompanhado do filho de três anos e meio, enquanto a mulher ficou em casa.
Naquele momento, Amedy Coulibaly invadia o estabelecimento e abria fogo com um fuzil Kalachnikov. O pai e seu filho se esconderam em uma câmara frigorífica, disseram à AFP dois de seus familiares.
Segundo fontes ligadas à investigação, pelo menos outras três pessoas estavam com eles. O grupo ficou quase cinco horas lá dentro.
Em conversa com a AFP, a mãe de Ilan disse que seu filho e o neto estavam escondidos e preferiu não tentar entrar em contato com eles, nem mesmo por SMS. O número do celular foi passado, porém, para as forças da ordem.
Graças a esse número, os policiais conseguiram localizar o celular de Ilan e descobrir onde o grupo estava escondido.
sj-cto-pta/tt/lr
Na gráfica, no nordeste de Paris, onde os irmãos Kouachi foram cercados, o funcionário Lilian, de 26 anos, escondeu-se "debaixo de uma pia na sala de restauração" do segundo andar, contou o procurador de Paris, François Molins, acrescentando que o jovem está "aterrorizado".
Enviando mensagens pelo celular (SMS), ele conseguiu dar "elementos táticos, como sua posição dentro do prédio, para a célula de negociação" do GIGN (Grupo de Intervenção da Gendarmeria Nacional), a unidade de elite encarregada dessa operação, explicou uma fonte ligada à investigação.
A cerca de 40 quilômetros dali, pouco antes das 13h (horário local), Ilan fazia as compras, em seu bairro, no supermercado Hyper Cacher, de Porte de Vincennes, preparando-se para o Shabbat que começaria em algumas horas. Ele estava acompanhado do filho de três anos e meio, enquanto a mulher ficou em casa.
Naquele momento, Amedy Coulibaly invadia o estabelecimento e abria fogo com um fuzil Kalachnikov. O pai e seu filho se esconderam em uma câmara frigorífica, disseram à AFP dois de seus familiares.
Segundo fontes ligadas à investigação, pelo menos outras três pessoas estavam com eles. O grupo ficou quase cinco horas lá dentro.
Em conversa com a AFP, a mãe de Ilan disse que seu filho e o neto estavam escondidos e preferiu não tentar entrar em contato com eles, nem mesmo por SMS. O número do celular foi passado, porém, para as forças da ordem.
Graças a esse número, os policiais conseguiram localizar o celular de Ilan e descobrir onde o grupo estava escondido.
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