Morre Paul Bley, modernizador do piano jazz, aos 83 anos
Miami, 6 Jan 2016 (AFP) - O músico canadense Paul Bley, uma das principais figuras do piano jazz moderno e um dos primeiros a explorar as possibilidades dos sintetizadores, faleceu aos 83 anos.
O pianista morreu no domingo à noite em sua casa na Flórida (sudeste dos EUA), anunciou sua gravadora, a ECM Records.
Nascido em Montreal, Bley se tornou um prodígio musical. Quando era adolescente, criou uma oficina de jazz na cidade que contou, entre seus participantes, com a lenda do sax Charlie Parker.
Em seu álbum de estreia "Introducing Paul Bley" (1953), contava com uma banda integrada por dois artistas de jazz que seriam em breve aclamados: o baixista Charles Mingus e o baterista Art Blakey.
Bley se mudou para Los Angeles em 1957 e contratou músicos jovens para sua banda. Um deles era o saxofonista Ornette Coleman, que sacudiria o mundo da música com seu expressivo jazz livre.
Bley também se afastou das estruturas formais do bebop jazz e, no final dos anos 1960, aventurou-se em busca das novas possibilidades dos instrumentos musicais elétricos.
Apropriou-se do piano elétrico e dos sintetizadores Moog e ARP, que entrariam na moda na música eletrônica e no rock progressivo.
Ao fim de sua carreira de seis décadas, dava aulas no Conservatório de Música de New England. Lançou seu último álbum de estúdio, "About Time", em 2008.
chc-sct/jm/lm/cd/tt
O pianista morreu no domingo à noite em sua casa na Flórida (sudeste dos EUA), anunciou sua gravadora, a ECM Records.
Nascido em Montreal, Bley se tornou um prodígio musical. Quando era adolescente, criou uma oficina de jazz na cidade que contou, entre seus participantes, com a lenda do sax Charlie Parker.
Em seu álbum de estreia "Introducing Paul Bley" (1953), contava com uma banda integrada por dois artistas de jazz que seriam em breve aclamados: o baixista Charles Mingus e o baterista Art Blakey.
Bley se mudou para Los Angeles em 1957 e contratou músicos jovens para sua banda. Um deles era o saxofonista Ornette Coleman, que sacudiria o mundo da música com seu expressivo jazz livre.
Bley também se afastou das estruturas formais do bebop jazz e, no final dos anos 1960, aventurou-se em busca das novas possibilidades dos instrumentos musicais elétricos.
Apropriou-se do piano elétrico e dos sintetizadores Moog e ARP, que entrariam na moda na música eletrônica e no rock progressivo.
Ao fim de sua carreira de seis décadas, dava aulas no Conservatório de Música de New England. Lançou seu último álbum de estúdio, "About Time", em 2008.
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