Mundo dá as boas-vindas a 2016 em meio a fortes medidas de segurança
Nova York, 1 Jan 2016 (AFP) - Milhares de pessoas lotaram as ruas de todo o mundo para celebrar o Ano Novo sob fortes medidas de segurança, tentando ignorar as ameaças de atentados, embora os festejos na cidade alemã de Munique tenham sido ofuscados diante de um eventual ataque islamita.
As autoridades alemãs advertiram que o grupo Estado Islâmico (EI) poderia estar preparando um atentado suicida em Munique (sul), enquanto em Dubai as celebrações foram afetadas momentaneamente por um impressionante incêndio em um hotel de luxo do centro da cidade.
Durante a noite, as estações de trem de Munique e de Pasing, a oeste da cidade, foram evacuadas e o serviço de trens suspenso, indicou em sua conta no Twitter a polícia da cidade, que informou naquele momento sobre elementos que indicavam o planejamento de um ataque terrorista na capital bávara.
Nesta sexta-feira, no entanto, a polícia alemã levantou o alerta de atentado em Munique.
"Globalmente, diria que a situação em Munique é a mesma que antes desta ameaça de atentado", declarou aos jornalistas o chefe da polícia da capital bávara, Hubertus Andrae.
Em Dubai, por sua vez, enormes chamas cobriam a fachada do hotel cinco estrelas Address Downtown, situado perto da torre mais alta do mundo Burj Khalifa (828 metros), enquanto milhares de pessoas se reuniam no bairro para dar as boas-vindas a 2016. Um primeiro balanço oficial informou sobre 16 feridos.
Os festejos na Europa ocorreram com uma forte presença das forças de segurança. As autoridades francesas mobilizaram mais de 100.000 policiais e gendarmes em todo o país, em um contexto de risco de ataques muito elevado.
Em Paris, ainda traumatizada pelos atentados jihadistas de 13 de novembro, milhares de pessoas lotaram a Champs-Élysées para comemorar, embora sem os tradicionais fogos de artifício.
"A França não terminou com o terrorismo", advertiu o presidente francês, François Hollande, em sua tradicional mensagem de fim de ano.
Bruxelas, por sua vez, decidiu cancelar as celebrações, depois que na sexta-feira outras seis pessoas foram detidas tendo relação com as ameaças de ataque iminentes. Três delas finalmente foram libertadas.
O medo de ataques não impediu, no entanto, que a London Eye da capital britânica fosse cercada por fogos de artifício à meia-noite diante dos olhares de milhares de pessoas reunidas às margens do Tâmisa, na presença de 3.000 policiais no centro da cidade.
Celebrações ofuscadas por ameaçasA primeira cidade que celebrou o fim de 2015 foi Sydney, que inaugurou as festas com um impressionante espetáculo pirotécnico acima da famosa ponte da baía de Sydney e sua Ópera. Sete toneladas de fogos iluminaram o céu desta cidade australiana.
Em Hong Kong, dezenas de milhares de pessoas se reuniram dos dois lados do emblemático Victoria Harbour para acompanhar os fogos de artifício.
Em Brunei, no entanto, as comemorações foram muito sombrias, depois que as autoridades proibiram qualquer celebração de fim de ano em virtude de uma concepção própria da lei islâmica.
A emblemática Praça Vermelha de Moscou, tradicional ponto de encontro no Ano Novo, permaneceu pela primeira vez fechada ao público também por medo de atentados.
Em Madri, onde foi planejado um dispositivo de segurança sem precedentes, a polícia limitou a 25.000 o número de pessoas autorizadas a comer as doze uvas à meia-noite na Puerta del Sol.
Na vizinha Faixa de Gaza, o movimento islamita palestino Hamas proibiu as festas de Ano Novo em locais públicos, ao considerá-las uma ofensa aos "valores e tradições religiosas".
Brasil em festaDepois da Ásia, do Oriente Médio e da Europa, milhares de pessoas saíram às ruas da América para festejar a chegada de 2016.
No Rio de Janeiro, dois milhões de pessoas receberam o ano com um imponente show de fogos sobre o mar que antecipou a festa preparada neste novo ano pela cidade organizadora dos primeiros jogos olímpicos na América do Sul.
A multidão reunida ao longo da praia de Copacabana sambou durante horas, antes de acompanhar o lançamento de 24 toneladas de fogos de artifício que iluminaram durante 16 minutos o céu.
Vestidos de branco, como marca a tradição, cariocas e turistas fizeram suas oferendas a Iemanjá.
Duas horas depois, um milhão de pessoas deram as boas-vindas na Times Square a 2016 com a queda da bola de cristal gigante, no epicentro do distrito dos teatros em Manhattan.
As autoridades prepararam um plano de segurança mais amplo do que nunca para os festejos, com 6.000 policiais, incluindo mais de 500 homens de uma nova unidade antiterrorista.
Mas isso não evitou que uma multidão entusiasmada fizesse a contagem regressiva e presenciasse os shows de Demi Lovato, Daya e Jessie J, que também foi a encarregada de cantar "Imagine" de John Lennon pouco antes da meia-noite, outra tradição na Times Square.
bp/jac/bc-meb-tjc/lm/ma
As autoridades alemãs advertiram que o grupo Estado Islâmico (EI) poderia estar preparando um atentado suicida em Munique (sul), enquanto em Dubai as celebrações foram afetadas momentaneamente por um impressionante incêndio em um hotel de luxo do centro da cidade.
Durante a noite, as estações de trem de Munique e de Pasing, a oeste da cidade, foram evacuadas e o serviço de trens suspenso, indicou em sua conta no Twitter a polícia da cidade, que informou naquele momento sobre elementos que indicavam o planejamento de um ataque terrorista na capital bávara.
Nesta sexta-feira, no entanto, a polícia alemã levantou o alerta de atentado em Munique.
"Globalmente, diria que a situação em Munique é a mesma que antes desta ameaça de atentado", declarou aos jornalistas o chefe da polícia da capital bávara, Hubertus Andrae.
Em Dubai, por sua vez, enormes chamas cobriam a fachada do hotel cinco estrelas Address Downtown, situado perto da torre mais alta do mundo Burj Khalifa (828 metros), enquanto milhares de pessoas se reuniam no bairro para dar as boas-vindas a 2016. Um primeiro balanço oficial informou sobre 16 feridos.
Os festejos na Europa ocorreram com uma forte presença das forças de segurança. As autoridades francesas mobilizaram mais de 100.000 policiais e gendarmes em todo o país, em um contexto de risco de ataques muito elevado.
Em Paris, ainda traumatizada pelos atentados jihadistas de 13 de novembro, milhares de pessoas lotaram a Champs-Élysées para comemorar, embora sem os tradicionais fogos de artifício.
"A França não terminou com o terrorismo", advertiu o presidente francês, François Hollande, em sua tradicional mensagem de fim de ano.
Bruxelas, por sua vez, decidiu cancelar as celebrações, depois que na sexta-feira outras seis pessoas foram detidas tendo relação com as ameaças de ataque iminentes. Três delas finalmente foram libertadas.
O medo de ataques não impediu, no entanto, que a London Eye da capital britânica fosse cercada por fogos de artifício à meia-noite diante dos olhares de milhares de pessoas reunidas às margens do Tâmisa, na presença de 3.000 policiais no centro da cidade.
Celebrações ofuscadas por ameaçasA primeira cidade que celebrou o fim de 2015 foi Sydney, que inaugurou as festas com um impressionante espetáculo pirotécnico acima da famosa ponte da baía de Sydney e sua Ópera. Sete toneladas de fogos iluminaram o céu desta cidade australiana.
Em Hong Kong, dezenas de milhares de pessoas se reuniram dos dois lados do emblemático Victoria Harbour para acompanhar os fogos de artifício.
Em Brunei, no entanto, as comemorações foram muito sombrias, depois que as autoridades proibiram qualquer celebração de fim de ano em virtude de uma concepção própria da lei islâmica.
A emblemática Praça Vermelha de Moscou, tradicional ponto de encontro no Ano Novo, permaneceu pela primeira vez fechada ao público também por medo de atentados.
Em Madri, onde foi planejado um dispositivo de segurança sem precedentes, a polícia limitou a 25.000 o número de pessoas autorizadas a comer as doze uvas à meia-noite na Puerta del Sol.
Na vizinha Faixa de Gaza, o movimento islamita palestino Hamas proibiu as festas de Ano Novo em locais públicos, ao considerá-las uma ofensa aos "valores e tradições religiosas".
Brasil em festaDepois da Ásia, do Oriente Médio e da Europa, milhares de pessoas saíram às ruas da América para festejar a chegada de 2016.
No Rio de Janeiro, dois milhões de pessoas receberam o ano com um imponente show de fogos sobre o mar que antecipou a festa preparada neste novo ano pela cidade organizadora dos primeiros jogos olímpicos na América do Sul.
A multidão reunida ao longo da praia de Copacabana sambou durante horas, antes de acompanhar o lançamento de 24 toneladas de fogos de artifício que iluminaram durante 16 minutos o céu.
Vestidos de branco, como marca a tradição, cariocas e turistas fizeram suas oferendas a Iemanjá.
Duas horas depois, um milhão de pessoas deram as boas-vindas na Times Square a 2016 com a queda da bola de cristal gigante, no epicentro do distrito dos teatros em Manhattan.
As autoridades prepararam um plano de segurança mais amplo do que nunca para os festejos, com 6.000 policiais, incluindo mais de 500 homens de uma nova unidade antiterrorista.
Mas isso não evitou que uma multidão entusiasmada fizesse a contagem regressiva e presenciasse os shows de Demi Lovato, Daya e Jessie J, que também foi a encarregada de cantar "Imagine" de John Lennon pouco antes da meia-noite, outra tradição na Times Square.
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