Equador recupera 4.300 bens arqueológicos de coleções italianas
QUITO, 22 dez 2014 (AFP) - O Equador recuperou cerca de 4.300 bens culturais, como vasos e colares pré-colombianos, que permaneciam em várias coleções da Itália, para onde haviam sido traficados - informou o governo equatoriano nesta segunda-feira.
"Essa é a maior repatriação da História do Equador. Estamos recebendo mais de 4.300 peças", comemorou o ministro coordenador de Conhecimento e Talento Humano, Guillaume Long, durante um ato em Quito, no qual alguns desses objetos patrimoniais foram apresentados.
O governo equatoriano resgatou bens das coleções italianas Norero, Gênova-Aduana, Pavesi e Baronetto, os quais serão incorporados ao registro patrimonial, de acordo com o Instituto Nacional de Patrimônio Cultural (INPC).
O ministro Long acrescentou que, nos últimos anos, o país recuperou mais de oito mil bens culturais, que estavam espalhados por diversos países do mundo.
Em 24 de novembro passado, chegou ao porto de Guayaquil (sudoeste) o navio que transportou as peças equatorianas extraídas ilegalmente do país em diferentes épocas e que foram repatriadas da Itália.
Os objetos pertencem a culturas pré-colombianas, como Chorrera, Valdivia, Bahía, Guangala, Manteña e Jama Coaque, que estão entre as mais antigas da América - explicou o INPC.
"Os países industrializados organizaram seus museus, adquirindo materiais arqueológicos saqueados", denunciou a diretora do INPC, Lucía Chiriboga.
"Os últimos 60 anos foram desastrosos para a Arqueologia. Os camponeses equatorianos pobres são estimulados pelos traficantes a roubarem as tumbas de seus antepassados para abastecer o mercado mundial de colecionadores", lamentou a diretora.
O Equador é um dos países que mais sofreram o saque de seus bens patrimoniais. A maioria deles é vendida em sites na Internet, ou em casas de leilão no exterior, segundo a Comissão Nacional contra o Tráfico de Bens Culturais.
"Essa é a maior repatriação da História do Equador. Estamos recebendo mais de 4.300 peças", comemorou o ministro coordenador de Conhecimento e Talento Humano, Guillaume Long, durante um ato em Quito, no qual alguns desses objetos patrimoniais foram apresentados.
O governo equatoriano resgatou bens das coleções italianas Norero, Gênova-Aduana, Pavesi e Baronetto, os quais serão incorporados ao registro patrimonial, de acordo com o Instituto Nacional de Patrimônio Cultural (INPC).
O ministro Long acrescentou que, nos últimos anos, o país recuperou mais de oito mil bens culturais, que estavam espalhados por diversos países do mundo.
Em 24 de novembro passado, chegou ao porto de Guayaquil (sudoeste) o navio que transportou as peças equatorianas extraídas ilegalmente do país em diferentes épocas e que foram repatriadas da Itália.
Os objetos pertencem a culturas pré-colombianas, como Chorrera, Valdivia, Bahía, Guangala, Manteña e Jama Coaque, que estão entre as mais antigas da América - explicou o INPC.
"Os países industrializados organizaram seus museus, adquirindo materiais arqueológicos saqueados", denunciou a diretora do INPC, Lucía Chiriboga.
"Os últimos 60 anos foram desastrosos para a Arqueologia. Os camponeses equatorianos pobres são estimulados pelos traficantes a roubarem as tumbas de seus antepassados para abastecer o mercado mundial de colecionadores", lamentou a diretora.
O Equador é um dos países que mais sofreram o saque de seus bens patrimoniais. A maioria deles é vendida em sites na Internet, ou em casas de leilão no exterior, segundo a Comissão Nacional contra o Tráfico de Bens Culturais.
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