Dior inaugura em Pequim sua maior loja na China
Pequim, 21 dez 2015 (AFP) - A Dior abriu nesta segunda-feira, em Pequim, sua loja mais imponente na China, onde a prestigiosa casa de moda francesa faz uma forte aposta, apesar da desaceleração da economia e do setor do luxo.
O carro-chefe da Dior no país asiático foi inaugurado com pompa no fim de semana, e nesta segunda-feira recebia seus primeiros clientes, em um prédio de dois andares localizado no centro financeiro da capital.
A Dior já possui três pontos de venda em Pequim e 20 na China, sem contar os espaços de moda masculina Dior Homme.
"Mantemos uma rede constante em número de lojas (na China), mas estamos aumentando os espaços, renovando-os", explicou à AFP o presidente da marca, Sidney Toledano, que revela projetos de ampliação de lojas em Dalian e Harbin (nordeste).
Estes investimentos se justificam pela necessidade de "desenvolver gamas de produtos", sobretudo de pret-à-porter, e de instalar "provadores mais espaçosos", indica Toledano.
Com estes projetos, a Dior pretende responder às expectativas de uma clientela mais exigente e volátil, no momento em que os setores de luxo e da moda registram uma desaceleração na China.
O faturamento do segmento de luxo teve um refluxo em 2014, e em 2015 pode retroceder 2%, em um contexto de desaceleração do crescimento e fortalecimento da luta contra a corrupção, apontou a assessoria Bain & Company.
As dúvidas aumentaram em novembro, quando a Louis Vuitton anunciou o fechamento de uma de suas lojas no sul da China, embora o grupo tenha afirmado que se tratava de "uma estratégia de ajuste" de sua rede na China.
Estratégia de fidelização"Se nossos concorrentes têm a impressão de que o setor perde fôlego, pior para eles, e melhor para nós", comentou o presidente da Dior, Sidney Toledano. "A China continua sendo um mercado-chave, e nós continuamos crescendo", acrescenta.
Toledano reconheceu que já não se pode esperar um aumento "de dois dígitos" no faturamento, e que, no mercado, haverá "uma seletividade" que irá beneficiar determinadas marcas.
A China "pede uma atenção particular" e a Dior tenta oferecê-la com exposições e desfiles regulares. Este cuidado da imagem no longo prazo "explica nossa atual posição, vigorosa e estável, em um mercado (...) muito competitivo", afirma o executivo.
Em meio à decoração opulenta de sua nova loja - um projeto do arquiteto americano Peter Marino -, em que predominam os cinzas, a Dior apresentou no sábado sua coleção primavera/verão 2016 para um público seleto, que incluiu celebridades. Um evento exclusivo, que visou à fidelização da clientela.
A coleção, que já foi apresentada há dois meses em Paris, é a última do diretor artístico belga Raf Simons, que, em outubro, surpreendeu ao anunciar sua saída da célebre maison, após três anos no cargo.
Ainda não se sabe quem o substituirá. "Não há um perfil ideal (para este cargo), é preciso encontrar um equilíbrio com a marca, seus valores (...) e a equipe da empresa, que se assemelha a uma grande orquestra", sustenta Toleadno.
O faturamento da Christian Dior Couture subiu para 1,76 bilhão de euros no ano fiscal encerrado em junho, contra o EUR 1,5 bilhão registrado no ano anterior.
jug/ple/js/meb/lb/ma/mvv
LVMH - MOET HENNESSY LOUIS VUITTON
O carro-chefe da Dior no país asiático foi inaugurado com pompa no fim de semana, e nesta segunda-feira recebia seus primeiros clientes, em um prédio de dois andares localizado no centro financeiro da capital.
A Dior já possui três pontos de venda em Pequim e 20 na China, sem contar os espaços de moda masculina Dior Homme.
"Mantemos uma rede constante em número de lojas (na China), mas estamos aumentando os espaços, renovando-os", explicou à AFP o presidente da marca, Sidney Toledano, que revela projetos de ampliação de lojas em Dalian e Harbin (nordeste).
Estes investimentos se justificam pela necessidade de "desenvolver gamas de produtos", sobretudo de pret-à-porter, e de instalar "provadores mais espaçosos", indica Toledano.
Com estes projetos, a Dior pretende responder às expectativas de uma clientela mais exigente e volátil, no momento em que os setores de luxo e da moda registram uma desaceleração na China.
O faturamento do segmento de luxo teve um refluxo em 2014, e em 2015 pode retroceder 2%, em um contexto de desaceleração do crescimento e fortalecimento da luta contra a corrupção, apontou a assessoria Bain & Company.
As dúvidas aumentaram em novembro, quando a Louis Vuitton anunciou o fechamento de uma de suas lojas no sul da China, embora o grupo tenha afirmado que se tratava de "uma estratégia de ajuste" de sua rede na China.
Estratégia de fidelização"Se nossos concorrentes têm a impressão de que o setor perde fôlego, pior para eles, e melhor para nós", comentou o presidente da Dior, Sidney Toledano. "A China continua sendo um mercado-chave, e nós continuamos crescendo", acrescenta.
Toledano reconheceu que já não se pode esperar um aumento "de dois dígitos" no faturamento, e que, no mercado, haverá "uma seletividade" que irá beneficiar determinadas marcas.
A China "pede uma atenção particular" e a Dior tenta oferecê-la com exposições e desfiles regulares. Este cuidado da imagem no longo prazo "explica nossa atual posição, vigorosa e estável, em um mercado (...) muito competitivo", afirma o executivo.
Em meio à decoração opulenta de sua nova loja - um projeto do arquiteto americano Peter Marino -, em que predominam os cinzas, a Dior apresentou no sábado sua coleção primavera/verão 2016 para um público seleto, que incluiu celebridades. Um evento exclusivo, que visou à fidelização da clientela.
A coleção, que já foi apresentada há dois meses em Paris, é a última do diretor artístico belga Raf Simons, que, em outubro, surpreendeu ao anunciar sua saída da célebre maison, após três anos no cargo.
Ainda não se sabe quem o substituirá. "Não há um perfil ideal (para este cargo), é preciso encontrar um equilíbrio com a marca, seus valores (...) e a equipe da empresa, que se assemelha a uma grande orquestra", sustenta Toleadno.
O faturamento da Christian Dior Couture subiu para 1,76 bilhão de euros no ano fiscal encerrado em junho, contra o EUR 1,5 bilhão registrado no ano anterior.
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LVMH - MOET HENNESSY LOUIS VUITTON
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