Todos os internautas no Irã passarão a ser identificados
TEER¥, 06 dez 2014 (AFP) - O irã está desenvolvendo um sistema para que todo o usuário da internet seja "identificado" assim que se conectar à rede, anunciou o ministro das Telecomunicações iraniano citado pela agência de notícias ISNA.
"No futuro, quando as pessoas quiserem usar a internet, serão identificadas e saberemos a identidade de cada usuário", declarou o ministro Mahmud Vaezi, sem dar mais detalhes sobre os meios técnicos a serem utilizados.
Em meados de novembro, Vaezi já havia anunciado o lançamento de um sistema de controle da internet para filtrar determinados conteúdos das redes sociais e bloquear completamente alguns sites.
"A primeira fase do filtro inteligente da internet estará pronta dentro de um mês. A segunda fase será em três meses, e a terceira fase em seis meses", informou na ocasião.
O Irã trabalha há quase dois anos com um acesso seletivo e controle às redes sociais, em vez de um total bloqueio de sites cujo conteúdo desagrada as autoridades da República Islâmica.
As autoridades bloqueiam regularmente o acesso às redes sociais, especialmente o Twitter e Facebook, desde as grandes manifestações de junho de 2009, contestando a reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad.
Outros sites considerados não-islâmicos e prejudiciais ao regime também são bloqueados.
"No futuro, quando as pessoas quiserem usar a internet, serão identificadas e saberemos a identidade de cada usuário", declarou o ministro Mahmud Vaezi, sem dar mais detalhes sobre os meios técnicos a serem utilizados.
Em meados de novembro, Vaezi já havia anunciado o lançamento de um sistema de controle da internet para filtrar determinados conteúdos das redes sociais e bloquear completamente alguns sites.
"A primeira fase do filtro inteligente da internet estará pronta dentro de um mês. A segunda fase será em três meses, e a terceira fase em seis meses", informou na ocasião.
O Irã trabalha há quase dois anos com um acesso seletivo e controle às redes sociais, em vez de um total bloqueio de sites cujo conteúdo desagrada as autoridades da República Islâmica.
As autoridades bloqueiam regularmente o acesso às redes sociais, especialmente o Twitter e Facebook, desde as grandes manifestações de junho de 2009, contestando a reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad.
Outros sites considerados não-islâmicos e prejudiciais ao regime também são bloqueados.
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