Museu suíço aceita coleção com obras roubadas de judeus pelos nazistas
Um museu suíço informou nesta segunda-feira (24) que aceitará a coleção de arte do alemão Cornelius Gurlitt, um tesouro de mais de mil obras, algumas delas roubadas dos judeus pelos nazistas.
Christoph Schaeublin, presidente da Fundação do Museu de Belas Artes de Berna, informou em Berlim que trabalhará com as autoridades alemãs para que "todas as obras roubadas da coleção sejam devolvidas aos proprietários".
A coleção tem obras de Picasso, Monet e Chagall, que foram descobertas por acaso em 2012 no apartamento de Gurlitt em Munique.
Gurlitt, que morreu em maio aos 81 anos, era o filho de um marchand que recebeu de Hitler a missão de saquear as obras de museus e colecionadores judeus, muitos deles mortos nas câmaras de gás.
Durante uma inspeção fiscal de rotina, as autoridades localizaram o tesouro de 1.280 obras no abarrotado apartamento do idoso.
Mais de 300 obras também foram encontradas em uma casa em ruínas que pertencia a Gurlitt em Salzburgo (oeste da Áustria).
Apesar de Gurlitt nunca ter sido acusado pela justiça, as autoridades alemãs confiscaram todas as obras de Munique e as transportaram para um local secreto.
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