Obama quer novas regras para uma 'internet livre e aberta'
WASHINGTON, 10 Nov 2014 (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, defendeu nesta segunda-feira novas normas em prol de uma "internet livre e aberta" e expressou seu apoio a uma política de "neutralidade da rede".
A proposta do presidente visa a rechaçar alguns acordos nos quais os provedores de conteúdo, como o Netflix, precisam pagar quantias enormes aos operadores de cabo para obter uma conexão mais rápida para seus clientes.
Em um comunicado e um vídeo difundidos na segunda-feira pela Casa Branca, enquanto Obama faz um giro pela Ásia, o presidente insta ao organismo regulador das telecomunicações nos Estados Unidos (FCC) que aprove as regulamentações mais neutras possíveis nesta questão e que trate a provisão de acesso à internet de alta velocidade como um serviço público a mais, de forma similar às companhias de telefonia e eletricidade.
"Não podemos permitir aos provedores de acesso à internet que limitem o melhor acesso (à rede) ou que elejam os ganhadores e perdedores no mercado online para serviços e ideias", destacou Obama no comunicado.
A polêmica sobre a neutralidade da internet foi retomada no país a partir de uma proposta controversa, aprovada em maio pelo FCC, que abre uma porta, em troca do pagamento de uma tarifa, a linhas de acesso à internet mais rápida para alguns sites.
Mais de uma centena de grupos do setor tecnológico, entre eles Microsoft, Google e Facebook, se opuseram publicamente a esta proposta, e denunciaram em uma carta conjunta "uma grave ameaça à internet".
A proposta do presidente visa a rechaçar alguns acordos nos quais os provedores de conteúdo, como o Netflix, precisam pagar quantias enormes aos operadores de cabo para obter uma conexão mais rápida para seus clientes.
Em um comunicado e um vídeo difundidos na segunda-feira pela Casa Branca, enquanto Obama faz um giro pela Ásia, o presidente insta ao organismo regulador das telecomunicações nos Estados Unidos (FCC) que aprove as regulamentações mais neutras possíveis nesta questão e que trate a provisão de acesso à internet de alta velocidade como um serviço público a mais, de forma similar às companhias de telefonia e eletricidade.
"Não podemos permitir aos provedores de acesso à internet que limitem o melhor acesso (à rede) ou que elejam os ganhadores e perdedores no mercado online para serviços e ideias", destacou Obama no comunicado.
A polêmica sobre a neutralidade da internet foi retomada no país a partir de uma proposta controversa, aprovada em maio pelo FCC, que abre uma porta, em troca do pagamento de uma tarifa, a linhas de acesso à internet mais rápida para alguns sites.
Mais de uma centena de grupos do setor tecnológico, entre eles Microsoft, Google e Facebook, se opuseram publicamente a esta proposta, e denunciaram em uma carta conjunta "uma grave ameaça à internet".
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