Esqueletos de bebês revelam ritos fúnebres de norte-americanos primitivos
WASHINGTON, 10 Nov 2014 (AFP) - Um par de esqueletos de bebês encontrados no Alasca, com mais de 11.500 anos, dão novas pistas sobre os ritos fúnebres dos povos primitivos norte-americanos, afirmaram cientistas nesta segunda-feira.
Os corpos "representam os primeiros restos humanos conhecidos do subártico norte-americano", revelou o estudo, publicado pela Academia Nacional de Ciências.
Os bebês foram sepultados 40 centímetros debaixo dos restos cremados de outra criança, em uma cova circular, que também tinha pontas de lança com hastes decoradas.
Uma análise nos ossos e nos dentes do sítio Upward Sun River, na região central do Alasca, revelou que um bebê morreu após o nascimento e que o outro sofreu mortalidade fetal, revelaram cientistas da Universidade do Alasca, em Fairbanks, e da Universidade John Moores, de Liverpool.
Os bebês devem ter tido algum parentesco e a datação de rádio-carbono demonstrou que foram enterrados quase na mesma época dos restos cremados da criança de três anos que estava acima deles.
Cientistas também descobriram os restos de um peixe similar ao salmão e de esquilos na cova, sugerindo que o local foi ocupado por caçadores-coletores entre junho e agosto, quando a comida devia ser abundante.
Não está claro o que causou a morte das crianças, mas os cientistas afirmaram que a descoberta dos três sepultamentos em um grupo nômade de forrageadores sugere que a causa teria sido falta de comida.
Os enterros, encontrados debaixo de uma estrutura residencial, também apontam para a possibilidade de as pessoas terem permanecido em um lugar mais tempo do que se acreditava anteriormente.
Pouco se sabe sobre como eram os ritos funerários nas comunidades humanas primitivas, pois estes povos não tinham linguagem escrita, o que representa um desafio para os pesquisadores, que precisam juntar pistas com base no que conseguem observar.
Os corpos "representam os primeiros restos humanos conhecidos do subártico norte-americano", revelou o estudo, publicado pela Academia Nacional de Ciências.
Os bebês foram sepultados 40 centímetros debaixo dos restos cremados de outra criança, em uma cova circular, que também tinha pontas de lança com hastes decoradas.
Uma análise nos ossos e nos dentes do sítio Upward Sun River, na região central do Alasca, revelou que um bebê morreu após o nascimento e que o outro sofreu mortalidade fetal, revelaram cientistas da Universidade do Alasca, em Fairbanks, e da Universidade John Moores, de Liverpool.
Os bebês devem ter tido algum parentesco e a datação de rádio-carbono demonstrou que foram enterrados quase na mesma época dos restos cremados da criança de três anos que estava acima deles.
Cientistas também descobriram os restos de um peixe similar ao salmão e de esquilos na cova, sugerindo que o local foi ocupado por caçadores-coletores entre junho e agosto, quando a comida devia ser abundante.
Não está claro o que causou a morte das crianças, mas os cientistas afirmaram que a descoberta dos três sepultamentos em um grupo nômade de forrageadores sugere que a causa teria sido falta de comida.
Os enterros, encontrados debaixo de uma estrutura residencial, também apontam para a possibilidade de as pessoas terem permanecido em um lugar mais tempo do que se acreditava anteriormente.
Pouco se sabe sobre como eram os ritos funerários nas comunidades humanas primitivas, pois estes povos não tinham linguagem escrita, o que representa um desafio para os pesquisadores, que precisam juntar pistas com base no que conseguem observar.
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