Itália debate a possibilidade de colocar piso no Coliseu
ROMA, 03 Nov 2014 (AFP) - Na Itália, a ideia de um professor sobre a possibilidade de colocar piso no famoso Coliseu para a organização de eventos culturais tem provocado um sério debate.
O ministro da Cultura, Dario Franceschini, anunciou no domingo em seu Twitter que aprova a ideia de voltar a colocar piso na monumento histórico.
O Coliseu possuía piso até a segunda metade do século XIX, mas que foi removido para facilitar buscas arqueológicas. O subsolo continua visível, e apenas uma pequena parte é coberta.
A ideia é construir um piso móvel para facilitar a organização de eventos culturais, como concertos.
"É possível e útil. No fundo, o Coliseu surgiu para esta função. Não há grandes problemas a resolver, embora estudos devam ser aprofundados pois há assuntos complexos a serem resolvidos", declarou Adriano La Regina, ex-chefe do Departamento Arqueológico de Roma, citado pela imprensa.
"O Coliseu não é um monumento delicado como possa parece pois nasceu justamente como um estádio que poderia receber dezenas de milhares de pessoas", acrescentou.
Mas Salvatore Settis, ex-presidente do Conselho Superior de Bens Culturais italianos, a questão não é relevante.
"Estamos vivendo um momento dramático para o patrimônio cultural. Nesta situação, acredito que a restauração do piso do Coliseu não é uma prioridade razoável", disse ao mencionar os severos cortes no orçamento do Ministério da Cultura.
A construção do Coliseu, ou Anfiteatro Flaviano, terminou no ano 80. Este que foi o maior anfiteatro sob o Império Romano (188 metros por 156, com uma altura de 48,50 metros) recebe cerca de seis milhões de visitantes por ano.
O ministro da Cultura, Dario Franceschini, anunciou no domingo em seu Twitter que aprova a ideia de voltar a colocar piso na monumento histórico.
O Coliseu possuía piso até a segunda metade do século XIX, mas que foi removido para facilitar buscas arqueológicas. O subsolo continua visível, e apenas uma pequena parte é coberta.
A ideia é construir um piso móvel para facilitar a organização de eventos culturais, como concertos.
"É possível e útil. No fundo, o Coliseu surgiu para esta função. Não há grandes problemas a resolver, embora estudos devam ser aprofundados pois há assuntos complexos a serem resolvidos", declarou Adriano La Regina, ex-chefe do Departamento Arqueológico de Roma, citado pela imprensa.
"O Coliseu não é um monumento delicado como possa parece pois nasceu justamente como um estádio que poderia receber dezenas de milhares de pessoas", acrescentou.
Mas Salvatore Settis, ex-presidente do Conselho Superior de Bens Culturais italianos, a questão não é relevante.
"Estamos vivendo um momento dramático para o patrimônio cultural. Nesta situação, acredito que a restauração do piso do Coliseu não é uma prioridade razoável", disse ao mencionar os severos cortes no orçamento do Ministério da Cultura.
A construção do Coliseu, ou Anfiteatro Flaviano, terminou no ano 80. Este que foi o maior anfiteatro sob o Império Romano (188 metros por 156, com uma altura de 48,50 metros) recebe cerca de seis milhões de visitantes por ano.
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