Erdogan inaugura polêmico palácio presidencial na Turquia
ANCARA, 29 Out 2014 (AFP) - O presidente turco Recep Tayyip Erdogan inaugurou nesta quarta-feira o novo palácio presidencial, um edifício marcado por polêmicas, ambientais, financeiras, religiosas e políticas.
Erdogan aproveitou a cerimônia anual que comemora a fundação do Estado moderno da Turquia para organizar o primeiro evento oficial do palácio, que fica na região de Ancara.
A construção da nova residência, já conhecida como "Palácio Branco", recebeu fortes críticas de ONGs de defesa do meio ambiente e dos críticos políticos de Erdogan.
Antes da mudança, Erdogan morava no palácio de Cankaya, residência histórica pela qual passaram 12 presidentes turcos, incluindo o pai da Turquia moderna, Mustafa Kemal Ataturk, e que simboliza o caráter secular do Estado.
O gigantesco projeto, que teve custo de 350 milhões de dólares, tem 200.000 metros quadrados e conta com 1.000 cômodos, dimensões consideradas completamente desproporcionais pela oposição, que considera o gesto uma traição à herança secular pelo dia da inauguração.
O preço exorbitante e a identificação entre o nome da nova residência ("Ak Saray" em turco) e o partido do presidente (AK) irritaram a oposição, que considera o palácio mais uma demonstração da megalomania e das tendências autoritárias e de islamização de Erdogan.
ba-sjw/fp
Erdogan aproveitou a cerimônia anual que comemora a fundação do Estado moderno da Turquia para organizar o primeiro evento oficial do palácio, que fica na região de Ancara.
A construção da nova residência, já conhecida como "Palácio Branco", recebeu fortes críticas de ONGs de defesa do meio ambiente e dos críticos políticos de Erdogan.
Antes da mudança, Erdogan morava no palácio de Cankaya, residência histórica pela qual passaram 12 presidentes turcos, incluindo o pai da Turquia moderna, Mustafa Kemal Ataturk, e que simboliza o caráter secular do Estado.
O gigantesco projeto, que teve custo de 350 milhões de dólares, tem 200.000 metros quadrados e conta com 1.000 cômodos, dimensões consideradas completamente desproporcionais pela oposição, que considera o gesto uma traição à herança secular pelo dia da inauguração.
O preço exorbitante e a identificação entre o nome da nova residência ("Ak Saray" em turco) e o partido do presidente (AK) irritaram a oposição, que considera o palácio mais uma demonstração da megalomania e das tendências autoritárias e de islamização de Erdogan.
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