Justiça italiana absolve Dolce & Gabbana em processo por fraude fiscal
ROMA, 25 Out 2014 (AFP) - O Tribunal de Cassação italiano absolveu nesta sexta-feira os estilistas italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana, que haviam sido condenados em abril a 18 meses de prisão por fraude fiscal - informou a imprensa local.
"Sempre fomos honestos e estamos muito orgulhosos de que a Justiça italiana tenha reconhecido isso. Viva a Itália", disseram os estilistas em um comunicado divulgado pela marca.
Em abril, o Tribunal de Apelação de Milão condenou Domenico Dolce, de 55 anos, e Stefano Gabbana, de 51, por fraude contra o Estado italiano e por imprecisões em suas declarações do imposto de renda.
Desde 2010, a imprensa italiana acompanha a investigação contra os dois estilistas de prêt-à-porter, junto com outras quatro pessoas, suspeitas de sonegar mais de 800 milhões de euros.
Os magistrados suspeitavam de que a dupla tivesse criado em 2004 e 2005 uma empresa de fachada em Luxemburgo encarregada de controlar as marcas do grupo para evitar o fisco italiano. Na realidade, a empresa era administrada da Itália.
Um tribunal de Milão absolveu os dois estilistas em 2011, mas a sentença foi anulada pelo Tribunal de Cassação alguns meses depois.
Em junho de 2013, eles foram condenados a um ano e oito meses de prisão, uma pena reduzida na apelação, porque uma parte do crime, pelo qual estavam sendo acusados, já havia prescrito.
Nesta sexta, o Tribunal de Cassação anulou a condenação, alegando que os fatos não estavam "fundamentados", e encerrou o processo - segundo a imprensa italiana.
"Sempre fomos honestos e estamos muito orgulhosos de que a Justiça italiana tenha reconhecido isso. Viva a Itália", disseram os estilistas em um comunicado divulgado pela marca.
Em abril, o Tribunal de Apelação de Milão condenou Domenico Dolce, de 55 anos, e Stefano Gabbana, de 51, por fraude contra o Estado italiano e por imprecisões em suas declarações do imposto de renda.
Desde 2010, a imprensa italiana acompanha a investigação contra os dois estilistas de prêt-à-porter, junto com outras quatro pessoas, suspeitas de sonegar mais de 800 milhões de euros.
Os magistrados suspeitavam de que a dupla tivesse criado em 2004 e 2005 uma empresa de fachada em Luxemburgo encarregada de controlar as marcas do grupo para evitar o fisco italiano. Na realidade, a empresa era administrada da Itália.
Um tribunal de Milão absolveu os dois estilistas em 2011, mas a sentença foi anulada pelo Tribunal de Cassação alguns meses depois.
Em junho de 2013, eles foram condenados a um ano e oito meses de prisão, uma pena reduzida na apelação, porque uma parte do crime, pelo qual estavam sendo acusados, já havia prescrito.
Nesta sexta, o Tribunal de Cassação anulou a condenação, alegando que os fatos não estavam "fundamentados", e encerrou o processo - segundo a imprensa italiana.
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