Prêmio Bayeux de correspondentes para AFP, Times, France Inter e BBC
BAYEUX, França, 11 Out 2014 (AFP) - O prêmio Bayeux de correspondentes de guerra foi atribuído neste sábado a jornalistas da AFP em fotografia, do Times na imprensa escrita, da France Inter em rádio e da BBC e do canal Arte na televisão, para reportagens sobre Bahrein, Síria e República Centro-Africana.
O júri internacional, presidido por Jon Randal, premiou o fotógrafo Mohamed Al-Shaikh da AFP pela reportagem "A maioria xiita prossegue com as manifestações contra o poder" no Bahrein.
Já o prêmio do público foi concedido a uma impactante e polêmica reportagem de nove fotografias que mostra a decapitação de quatro soldados sírios por jihadistas, realizadas pelo turco Emin Ozmen.
Ezmin fez a série de fotos durante uma decapitação pública na região de Aleppo em 31 de agosto de 2013.
O júri profissional do prêmio Bayeux havia optado por não recompensar a reportagem devastadora, que mostra em detalhes a execução com sabre de quatro militares pelo grupo Estado Islâmico (EI).
O grupo terrorista provocou indignação mundial ao gravar a decapitação de reféns civis ocidentais.
"São fotos com um teor muito polêmico, compreendo que provoquem debate", disse o fotógrafo.
Ezmin afirma que assistiu as execuções por acaso e que desde então não retornou à Síria.
Na categoria imprensa escrita, o prêmio foi atribuído a Anthony Loyd por uma reportagem no jornal Times que mostra a grande dificuldade dos jornalistas para cobrir o conflito sírio.
A reportagem tinha o título "I thought of Hakim as a friend. Then he shot me" (Eu pensava em Hakim como um amigo. Em seguida ele atirou em mim).
Na categoria TV, o prêmio de reportagem longa ficou com Marcel Mettelsiefen do canal Arte por "Syrie: la vie, obstinément" (Síria: a vida, obstinadamente). Em reportagem curta o prêmio foi para Lise Doucet uma matéria sobre a cidade de Yarmuk na Síria, exibida pela BBC News.
Olivier Poujade venceu na categoria rádio por "L'opération Sangaris dans le piège de Bangui" (A operação Sangaris na armadilha de Bangui).
O júri internacional, presidido por Jon Randal, premiou o fotógrafo Mohamed Al-Shaikh da AFP pela reportagem "A maioria xiita prossegue com as manifestações contra o poder" no Bahrein.
Já o prêmio do público foi concedido a uma impactante e polêmica reportagem de nove fotografias que mostra a decapitação de quatro soldados sírios por jihadistas, realizadas pelo turco Emin Ozmen.
Ezmin fez a série de fotos durante uma decapitação pública na região de Aleppo em 31 de agosto de 2013.
O júri profissional do prêmio Bayeux havia optado por não recompensar a reportagem devastadora, que mostra em detalhes a execução com sabre de quatro militares pelo grupo Estado Islâmico (EI).
O grupo terrorista provocou indignação mundial ao gravar a decapitação de reféns civis ocidentais.
"São fotos com um teor muito polêmico, compreendo que provoquem debate", disse o fotógrafo.
Ezmin afirma que assistiu as execuções por acaso e que desde então não retornou à Síria.
Na categoria imprensa escrita, o prêmio foi atribuído a Anthony Loyd por uma reportagem no jornal Times que mostra a grande dificuldade dos jornalistas para cobrir o conflito sírio.
A reportagem tinha o título "I thought of Hakim as a friend. Then he shot me" (Eu pensava em Hakim como um amigo. Em seguida ele atirou em mim).
Na categoria TV, o prêmio de reportagem longa ficou com Marcel Mettelsiefen do canal Arte por "Syrie: la vie, obstinément" (Síria: a vida, obstinadamente). Em reportagem curta o prêmio foi para Lise Doucet uma matéria sobre a cidade de Yarmuk na Síria, exibida pela BBC News.
Olivier Poujade venceu na categoria rádio por "L'opération Sangaris dans le piège de Bangui" (A operação Sangaris na armadilha de Bangui).
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