Lauren Bacall recebe homenagens discretas
NOVA YORK, 13 Ago 2014 (AFP) - Algumas rosas colocadas perto de sua casa em Nova York e mensagens de personalidades marcaram a modesta homenagem prestada nesta quarta-feira a atriz Lauren Bacall, ícone do cinema de Hollywood, falecida aos 89 anos.
A morte de Bacall na terça-feira em sua casa em Nova York após um acidente cardiovascular ocorreu horas após o suicídio na segunda-feira do ator Robin Williams, de 63 anos, o que provocou uma avalanche de reações.
"E agora nós perdemos a grande Lauren Bacall. RIP querida Betty", escreveu a atriz Mia Farrow em sua conta no Twitter usando o nome verdadeiro da lenda, que nasceu Betty Joan Persket, filha única de imigrantes judeus romeno-poloneses.
"Que perda terrível para todos nós. Primeiro Robin, que era um gênio, e agora Lauren", comentou, por sua vez, Barbra Streisand, enquanto o crítico de cinema Leonard Maltin prestou homenagem aquela que era "um dos últimos vínculos com à idade de ouro de Hollywood".
Bela loura de olhos verdes e olhar sensual e desafiador que cativou várias gerações, Bacall estrelou em filmes como "À beira do abismo" (The Big Sleep) e foi casada de 1945 a 1957 com Humphrey Bogart, outra lenda do cinema, com quem teve dois filhos.
Em 2010 ele recebeu um Oscar honorário da Academia de Cinema americana por sua carreira de 70 anos.
A artista também triunfou no teatro, ganhando dois prêmios Tony de Melhor Atriz em um Musical, e escreveu duas autobiografias, "By Myself" (1978), com a qual ganhou o National Book Award em 1980, e "Now" (1994).
Nesta quarta-feira de manhã, alguns curiosos desafiavam a chuva na frente das Dakota Towers, o famoso edifício do elegante bairro de Upper West Side de Manhattan, casa de artistas e estrelas e em que Bacall vivia.
Mas ninguém podia deixar flores, com três porteiros vigiando zelosamente a porta do edifício próximo ao Central Park, onde foi assassinado, em 1980, o músico John Lennon.
No entanto alguém conseguiu depositar rosas na parte de trás das torres, no corrimão.
Lembranças de vizinhos e admiradores
Claire Hogenauer, uma advogada que mora perto das Dakota, teve de voltar para casa com um pequeno buquê. "Ele tinha a mais bela risada que já ouvi na vida", diz a mulher que costumava ver Bacall pela vizinhança e que havia ido aplaudi-la na Broadway.
Patti van Dyke, outra vizinha, recorda-se de uma mulher "muito gentil e adorável, que sempre se lembrava do meu nome".
Nascida no Bronx (norte de Nova York), Bacall tentou estudar teatro na adolescência, mas teve que deixar a escola devido à falta de recursos e tornou-se modelo, chamando a atenção da esposa do cineasta Howard Hawks, que veio a ser seu mentor.
Foi Hawks que a fez adotar uma voz grave para "Ter e Não Ter" (1944), onde com apenas 19 anos de idade estreou de forma triunfante no cinema e conheceu Bogart, com então 44 anos e com quem se casou pouco depois, formando um dos casais legendários de Hollywood.
Após a morte de Bogart, casou-se com o ator Jason Robards, com quem teve outro filho.
A atriz não gostava de ser considerada uma lenda. "É um título e uma categoria que não aprecio muito. As lendas não estão mortas?", escreveu em sua autobiografia "Now" (1994)
bd-mar/lm/mr
A morte de Bacall na terça-feira em sua casa em Nova York após um acidente cardiovascular ocorreu horas após o suicídio na segunda-feira do ator Robin Williams, de 63 anos, o que provocou uma avalanche de reações.
"E agora nós perdemos a grande Lauren Bacall. RIP querida Betty", escreveu a atriz Mia Farrow em sua conta no Twitter usando o nome verdadeiro da lenda, que nasceu Betty Joan Persket, filha única de imigrantes judeus romeno-poloneses.
"Que perda terrível para todos nós. Primeiro Robin, que era um gênio, e agora Lauren", comentou, por sua vez, Barbra Streisand, enquanto o crítico de cinema Leonard Maltin prestou homenagem aquela que era "um dos últimos vínculos com à idade de ouro de Hollywood".
Bela loura de olhos verdes e olhar sensual e desafiador que cativou várias gerações, Bacall estrelou em filmes como "À beira do abismo" (The Big Sleep) e foi casada de 1945 a 1957 com Humphrey Bogart, outra lenda do cinema, com quem teve dois filhos.
Em 2010 ele recebeu um Oscar honorário da Academia de Cinema americana por sua carreira de 70 anos.
A artista também triunfou no teatro, ganhando dois prêmios Tony de Melhor Atriz em um Musical, e escreveu duas autobiografias, "By Myself" (1978), com a qual ganhou o National Book Award em 1980, e "Now" (1994).
Nesta quarta-feira de manhã, alguns curiosos desafiavam a chuva na frente das Dakota Towers, o famoso edifício do elegante bairro de Upper West Side de Manhattan, casa de artistas e estrelas e em que Bacall vivia.
Mas ninguém podia deixar flores, com três porteiros vigiando zelosamente a porta do edifício próximo ao Central Park, onde foi assassinado, em 1980, o músico John Lennon.
No entanto alguém conseguiu depositar rosas na parte de trás das torres, no corrimão.
Lembranças de vizinhos e admiradores
Claire Hogenauer, uma advogada que mora perto das Dakota, teve de voltar para casa com um pequeno buquê. "Ele tinha a mais bela risada que já ouvi na vida", diz a mulher que costumava ver Bacall pela vizinhança e que havia ido aplaudi-la na Broadway.
Patti van Dyke, outra vizinha, recorda-se de uma mulher "muito gentil e adorável, que sempre se lembrava do meu nome".
Nascida no Bronx (norte de Nova York), Bacall tentou estudar teatro na adolescência, mas teve que deixar a escola devido à falta de recursos e tornou-se modelo, chamando a atenção da esposa do cineasta Howard Hawks, que veio a ser seu mentor.
Foi Hawks que a fez adotar uma voz grave para "Ter e Não Ter" (1944), onde com apenas 19 anos de idade estreou de forma triunfante no cinema e conheceu Bogart, com então 44 anos e com quem se casou pouco depois, formando um dos casais legendários de Hollywood.
Após a morte de Bogart, casou-se com o ator Jason Robards, com quem teve outro filho.
A atriz não gostava de ser considerada uma lenda. "É um título e uma categoria que não aprecio muito. As lendas não estão mortas?", escreveu em sua autobiografia "Now" (1994)
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