Al Sissi preferiria deportar jornalistas da Al Jazeera condenados
CAIRO, 06 Jul 2014 (AFP) - O presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi, preferiria deportar os três jornalistas da Al Jazeera condenados à prisão antes da celebração de um julgamento contra eles, noticiou um jornal neste domingo.
Um tribunal egípcio condenou, em 23 de junho, a penas de sete a dez anos de prisão, os três jornalistas - o egípcio-canadense Mohamed Fadel Fahmy, seu colega australiano, Peter Greste, e o egípcio Baher Mohamed - por apoiar o movimento da Irmandade Muçulmana do presidente deposto Mohamed Mursi.
Esta condenação teve "um efeito muito negativo" e o governo "não teve nada a ver", declarou Sissi durante mesa redonda com chefes de redação, segundo declarações publicadas no jornal Al Masri al Yum.
"Teria preferido sua deportação após a detenção a um julgamento", acrescentou, sem explicar como Fahmy e Mohamed, que possuem nacionalidade egípcia, poderiam ter sido expulsos do Egito.
Este veredicto provocou reações internacionais, como a dos Estados Unidos, que qualificaram a sentença de "arrepiante e draconiana" e pediu ao governo a comutar estas penas para poder libertar os jornalistas.
Diante destas reações, Sissi tinha dito, então, que as autoridades não deviam se envolver em assuntos judiciais.
ht-se/cbo/sw/tjc/mvv
Um tribunal egípcio condenou, em 23 de junho, a penas de sete a dez anos de prisão, os três jornalistas - o egípcio-canadense Mohamed Fadel Fahmy, seu colega australiano, Peter Greste, e o egípcio Baher Mohamed - por apoiar o movimento da Irmandade Muçulmana do presidente deposto Mohamed Mursi.
Esta condenação teve "um efeito muito negativo" e o governo "não teve nada a ver", declarou Sissi durante mesa redonda com chefes de redação, segundo declarações publicadas no jornal Al Masri al Yum.
"Teria preferido sua deportação após a detenção a um julgamento", acrescentou, sem explicar como Fahmy e Mohamed, que possuem nacionalidade egípcia, poderiam ter sido expulsos do Egito.
Este veredicto provocou reações internacionais, como a dos Estados Unidos, que qualificaram a sentença de "arrepiante e draconiana" e pediu ao governo a comutar estas penas para poder libertar os jornalistas.
Diante destas reações, Sissi tinha dito, então, que as autoridades não deviam se envolver em assuntos judiciais.
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