Unesco declara paisagem da Cisjordânia Patrimônio Cultural em Perigo
DOHA, 20 Jun 2014 (AFP) - Uma paisagem cultural da Cisjordânia ameaçada pelo muro de Israel, perto da cidade de Battir, ao sul de Jerusalém, foi declarada Patrimônio Mundial em Perigo, anunciou nesta sexta-feira a Unesco.
"Este local foi inscrito: parabéns à Palestina!", declarou o presidente do Comitê do Patrimônio Mundial, Seikha Al Mayassa bint Hamad Al Thani, após um voto secreto vencido por uma margem muito estreita contra a opinião de especialistas que assessoram a Unesco.
Esta votação foi realizada como parte de um procedimento de emergência.
O anúncio do resultado causou alvoroço na sala. Vários embaixadores que haviam defendido o valor universal excepcional do local e advertiram para o perigo iminente, correram para felicitar seu colega palestino, Elias Sanbar.
"É tempo de aqueles que nos combatem quase instintivamente percebem se deem contam de que não ajudam Israel, e que reconhecer os direitos do meu povo é um imenso serviço para aqueles que eles acreditam ajudar", disse Sanbar.
"Aqueles que votaram em favor desta inscrição acreditam que a queda dos muros garantiria o advento da paz e da reconciliação", acrescentou.
"Além da inscrição de Battir, vocês tomaram uma decisão corajosa contra a exclusão e dominação", considerou.
Os palestinos reivindicaram em junho de 2012 uma primeira vitória histórica ao obter o registro como Patrimônio Mundial da Basílica da Natividade de Belém.
Por sua vez, Shuli Davidovich, que lidera a delegação israelense, disse que se trata de "um dia negro para o Patrimônio da Unesco". "Lamentamos que a Comissão não tenha conseguido combater a politização" da instância, acrescentou.
"Este local foi inscrito: parabéns à Palestina!", declarou o presidente do Comitê do Patrimônio Mundial, Seikha Al Mayassa bint Hamad Al Thani, após um voto secreto vencido por uma margem muito estreita contra a opinião de especialistas que assessoram a Unesco.
Esta votação foi realizada como parte de um procedimento de emergência.
O anúncio do resultado causou alvoroço na sala. Vários embaixadores que haviam defendido o valor universal excepcional do local e advertiram para o perigo iminente, correram para felicitar seu colega palestino, Elias Sanbar.
"É tempo de aqueles que nos combatem quase instintivamente percebem se deem contam de que não ajudam Israel, e que reconhecer os direitos do meu povo é um imenso serviço para aqueles que eles acreditam ajudar", disse Sanbar.
"Aqueles que votaram em favor desta inscrição acreditam que a queda dos muros garantiria o advento da paz e da reconciliação", acrescentou.
"Além da inscrição de Battir, vocês tomaram uma decisão corajosa contra a exclusão e dominação", considerou.
Os palestinos reivindicaram em junho de 2012 uma primeira vitória histórica ao obter o registro como Patrimônio Mundial da Basílica da Natividade de Belém.
Por sua vez, Shuli Davidovich, que lidera a delegação israelense, disse que se trata de "um dia negro para o Patrimônio da Unesco". "Lamentamos que a Comissão não tenha conseguido combater a politização" da instância, acrescentou.
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