Artista chinês Ai Weiwei converte sua perna em fuzil e vira sensação na internet
PEQUIM, 18 Jun 2014 (AFP) - Milhares de internautas de todo o mundo se fotografaram nos últimos dias empunhando sua perna como se fosse um fuzil, imitando um gesto do artista chinês dissidente Ai Weiwei, que denuncia dessa forma a atual campanha antiterrorista na China.
O iconoclasta e pacifista artista, inimigo das autoridades comunistas, publicou uma imagem em sua conta no Instagram, onde aponta um objeto imaginário com sua perna.
Ai Weiwei, muito ativo nas redes sociais, criou um "meme", um fenômeno na internet repetido em massa, neste caso, com a hashtag "gunleg" (perna arma).
Na China, onde o Facebook e o Twitter estão censurados, mas não o Instagram, muitas pessoas também publicaram sua foto ou a enviaram através do WeChat, um popular aplicativo de mensagens instantâneas.
A simbologia patriótica maoísta também se viu afetada por esta campanha, que denuncia a repressão da China contra os habitantes da região muçulmana de Xinjiang, depois de vários ataques realizados por combatentes desta região.
Assim, em um conhecido cartaz patriótico, os soldados do Exército Popular de Libertação seguram sua perna ao invés de um fuzil.
Em Xinjiang, horas depois da condenação à pena de morte de três terroristas, os meios de comunicação chineses anunciaram na segunda-feira a execução de outras 13 pessoas na região por terrorismo.
O iconoclasta e pacifista artista, inimigo das autoridades comunistas, publicou uma imagem em sua conta no Instagram, onde aponta um objeto imaginário com sua perna.
Ai Weiwei, muito ativo nas redes sociais, criou um "meme", um fenômeno na internet repetido em massa, neste caso, com a hashtag "gunleg" (perna arma).
Na China, onde o Facebook e o Twitter estão censurados, mas não o Instagram, muitas pessoas também publicaram sua foto ou a enviaram através do WeChat, um popular aplicativo de mensagens instantâneas.
A simbologia patriótica maoísta também se viu afetada por esta campanha, que denuncia a repressão da China contra os habitantes da região muçulmana de Xinjiang, depois de vários ataques realizados por combatentes desta região.
Assim, em um conhecido cartaz patriótico, os soldados do Exército Popular de Libertação seguram sua perna ao invés de um fuzil.
Em Xinjiang, horas depois da condenação à pena de morte de três terroristas, os meios de comunicação chineses anunciaram na segunda-feira a execução de outras 13 pessoas na região por terrorismo.
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