Google pode investir até US$ 30 bi na compra de empresas estrangeiras
SAN FRANCISCO, 22 Mai 2014 (AFP) - O gigante da Internet Google prevê gastar até US$ 30 bilhões em aquisições de empresas e tecnologia fora dos Estados Unidos, segundo um documento dirigido aos agentes reguladores e consultado pela AFP nesta quarta-feira.
Nas respostas às perguntas da Comissão de Valores dos EUA, o grupo disse que a maior parte do valor que está sendo acumulado no exterior deverá ser, provavelmente, gasto em aquisições.
O Google acrescentou que "é razoável prever" que serão necessários entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões de sua receita no exterior para a compra de empresas, ou de tecnologia nos próximos anos.
"Continuamos esperando o uso importante dos nossos lucros 'offshore' para as aquisições, já que nosso negócio global se expandiu para outras ofertas de produtos, como os dispositivos móveis, nas quais nossos concorrentes e sócios de negócios já não são principalmente as multinacionais com sede nos Estados Unidos", declarou o Google na carta datada de dezembro de 2013.
Essas aquisições seriam uma parte da estratégia global de crescimento, informou o Google, acrescentando que a tendência é que as ofertas aumentem de volume.
O analista do Vale do Silício Rob Enderle, do Enderle Group, não espera uma escalada de compras internacionais do Google no curto prazo. Ele disse acreditar que a empresa esteja guardando dinheiro no exterior para evitar a possibilidade de um golpe por impostos cobrados nos Estados Unidos.
"A verdadeira razão para as empresas reterem capital estrangeiro não é para comprar novas empresas, é para evitar os impostos", disse Enderle, lembrando que outros gigantes do setor, como Apple e Microsoft, encontram-se em posições parecidas.
No ano passado, o Google gastou cerca de US$ 1,4 bilhão em mais de 20 acordos estratégicos, incluindo a compra do aplicativo de geolocalização para celulares Waze, com sede em Israel, por US$ 1 bilhão.
Nas respostas às perguntas da Comissão de Valores dos EUA, o grupo disse que a maior parte do valor que está sendo acumulado no exterior deverá ser, provavelmente, gasto em aquisições.
O Google acrescentou que "é razoável prever" que serão necessários entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões de sua receita no exterior para a compra de empresas, ou de tecnologia nos próximos anos.
"Continuamos esperando o uso importante dos nossos lucros 'offshore' para as aquisições, já que nosso negócio global se expandiu para outras ofertas de produtos, como os dispositivos móveis, nas quais nossos concorrentes e sócios de negócios já não são principalmente as multinacionais com sede nos Estados Unidos", declarou o Google na carta datada de dezembro de 2013.
Essas aquisições seriam uma parte da estratégia global de crescimento, informou o Google, acrescentando que a tendência é que as ofertas aumentem de volume.
O analista do Vale do Silício Rob Enderle, do Enderle Group, não espera uma escalada de compras internacionais do Google no curto prazo. Ele disse acreditar que a empresa esteja guardando dinheiro no exterior para evitar a possibilidade de um golpe por impostos cobrados nos Estados Unidos.
"A verdadeira razão para as empresas reterem capital estrangeiro não é para comprar novas empresas, é para evitar os impostos", disse Enderle, lembrando que outros gigantes do setor, como Apple e Microsoft, encontram-se em posições parecidas.
No ano passado, o Google gastou cerca de US$ 1,4 bilhão em mais de 20 acordos estratégicos, incluindo a compra do aplicativo de geolocalização para celulares Waze, com sede em Israel, por US$ 1 bilhão.
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