Diretora japonesa sonha com a Palma de Ouro
CANNES, França, 20 Mai 2014 (AFP) - A diretora japonesa Naomi Kawase retorna a Cannes com "Futatsume no mado", uma ode à natureza e ao amor contemplativo e cheio de ternura.
A história ganha vida na exuberante ilha de Amami Oshima, no sul do Japão, terra da bisavó da cineasta.
Durante uma noite, o jovem Kaito (Nijiro Murakami) encontra, boiando no mar, o corpo sem vida de um desconhecido com um dragão azul tatuado em suas costas. Acidente ou assassinato? Ninguém sabe. O estudante, indeciso e retraído, e sua amiga Koiko (Jun Yoshinaga) partem em busca da verdade e, ao mesmo tempo, descobrem o amor.
Juntos, nas belas e por vezes aterrorizantes paisagens da ilha sub-tropical, os jovens convivem com a morte e a separação, com o falecimento da mãe de Koiko.
Esta é também uma oportunidade para Kaito recuperar os laços com seus pais, muito ausentes, assim como os pais biológicos da diretora, criada por seu tio-avô e tia-avó, explicou Naomi Kawase durante coletiva de imprensa.
A relação com a natureza e os deuses que a habitam, de acordo com as crenças da ilha, é onipresente, assim como a ligação com a morte.
"Na ilha Amami, as pessoas não têm uma atitude negativa em relação a morte, que inspira uma sensação de segurança".
De acordo com a jovem atriz estreante Jun Yoshinaga, a diretora deu poucas indicações aos atores, que foram instruídos a "sentir e experimentar a beleza da paisagem".
"Este é o mais bem sucedido filme que já fiz, minha grande obra", reiterou a diretora, que revelou recentemente à imprensa o desejo de conquistar a Palma de Ouro.
A cineasta venceu o prêmio Câmera de Ouro em 1997 por "Moe no Suzaku" ("Suzaku") e recebeu o Grand Prix em 2007 por "Mogari no mori" ("A Floresta dos lamentos").
Habituada aos degraus da Croisette, ela foi no ano passada a primeira japonesa a integrar o júri no Festival de Cannes, presidido por Steven Spielberg.
A história ganha vida na exuberante ilha de Amami Oshima, no sul do Japão, terra da bisavó da cineasta.
Durante uma noite, o jovem Kaito (Nijiro Murakami) encontra, boiando no mar, o corpo sem vida de um desconhecido com um dragão azul tatuado em suas costas. Acidente ou assassinato? Ninguém sabe. O estudante, indeciso e retraído, e sua amiga Koiko (Jun Yoshinaga) partem em busca da verdade e, ao mesmo tempo, descobrem o amor.
Juntos, nas belas e por vezes aterrorizantes paisagens da ilha sub-tropical, os jovens convivem com a morte e a separação, com o falecimento da mãe de Koiko.
Esta é também uma oportunidade para Kaito recuperar os laços com seus pais, muito ausentes, assim como os pais biológicos da diretora, criada por seu tio-avô e tia-avó, explicou Naomi Kawase durante coletiva de imprensa.
A relação com a natureza e os deuses que a habitam, de acordo com as crenças da ilha, é onipresente, assim como a ligação com a morte.
"Na ilha Amami, as pessoas não têm uma atitude negativa em relação a morte, que inspira uma sensação de segurança".
De acordo com a jovem atriz estreante Jun Yoshinaga, a diretora deu poucas indicações aos atores, que foram instruídos a "sentir e experimentar a beleza da paisagem".
"Este é o mais bem sucedido filme que já fiz, minha grande obra", reiterou a diretora, que revelou recentemente à imprensa o desejo de conquistar a Palma de Ouro.
A cineasta venceu o prêmio Câmera de Ouro em 1997 por "Moe no Suzaku" ("Suzaku") e recebeu o Grand Prix em 2007 por "Mogari no mori" ("A Floresta dos lamentos").
Habituada aos degraus da Croisette, ela foi no ano passada a primeira japonesa a integrar o júri no Festival de Cannes, presidido por Steven Spielberg.
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