Egito revela túmulos de chefes militares da época faraônica
SAQQARA , Egipto, 08 Mai 2014 (AFP) - O Egito revelou pela primeira vez nesta quinta-feira a descoberta de túmulos de mais de 3.000 anos pertencentes a dois líderes do exército dos faraós na famosa necrópole de Saqqara, vinte quilômetros ao sul do Cairo.
Estas descobertas da universidade de arqueologia do Cairo são uma nova confirmação de que a antiga cidade de Memphis, próxima a Saqqara, "continuou sendo um importante centro administrativo e militar quando Luxor (sul) se converteu na verdadeira capital" do Império Novo (1550-1070 antes de Cristo), estimou o ministro das Antiguidades, Mohamed Ibrahim.
O primeiro túmulo, construído em pedra calcária, data do fim do período ramséssida e corresponde a Passer, chefe dos arquivos militares e emissário do faraó no exterior, explicou aos jornalistas o chefe da missão, Ola el Aguizi.
Os coloridos em baixo-relevo em seu interior representam o tribunal do além presidido pelo deus Osiris, encarregado de julgar a alma dos mortos no Egito faraônico, assim como a esposa e os filhos do falecido.
O segundo mausoléu, de tijolos de terracota, pertencia a Pthames, chefe do exército e da tesouraria com Seti I e Ramsés II, um dos faraós mais famosos por suas proezas militares e pelos ostentosos monumentos construídos durante seu reinado, acrescentou Aguizi.
Os desenhos neste túmulo, do qual se tem conhecimento desde o século XIX, representam cenas de pesca pintadas de vermelho, assim como o cargo dos falecidos inscritos com hieroglifos.
ra-tgg/sbh/emb/sw/tjc/jz/ma
Estas descobertas da universidade de arqueologia do Cairo são uma nova confirmação de que a antiga cidade de Memphis, próxima a Saqqara, "continuou sendo um importante centro administrativo e militar quando Luxor (sul) se converteu na verdadeira capital" do Império Novo (1550-1070 antes de Cristo), estimou o ministro das Antiguidades, Mohamed Ibrahim.
O primeiro túmulo, construído em pedra calcária, data do fim do período ramséssida e corresponde a Passer, chefe dos arquivos militares e emissário do faraó no exterior, explicou aos jornalistas o chefe da missão, Ola el Aguizi.
Os coloridos em baixo-relevo em seu interior representam o tribunal do além presidido pelo deus Osiris, encarregado de julgar a alma dos mortos no Egito faraônico, assim como a esposa e os filhos do falecido.
O segundo mausoléu, de tijolos de terracota, pertencia a Pthames, chefe do exército e da tesouraria com Seti I e Ramsés II, um dos faraós mais famosos por suas proezas militares e pelos ostentosos monumentos construídos durante seu reinado, acrescentou Aguizi.
Os desenhos neste túmulo, do qual se tem conhecimento desde o século XIX, representam cenas de pesca pintadas de vermelho, assim como o cargo dos falecidos inscritos com hieroglifos.
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