Para a ONU, regulamentação da internet deve reduzir abismo digital
S¥O PAULO, 23 Abr 2014 (AFP) - O governança da internet deve se concentrar em reduzir o abismo digital entre os que têm e os que não têm acesso à rede, que hoje são mais de dois terços da população mundial, destacou a ONU nesta quarta-feira.
Na cúpula NetMundial sobre a regulamentação da internet, celebrada esta quarta e quinta-feira em São Paulo, o secretário adjunto das Nações Unidas para assuntos econômicos e sociais, Wu Hongbo afirmou que "é essencial que as políticas de governança da internet continuem fomentando liberdade de expressão e o livre fluxo de informação".
No entanto, "a importância da internet também implica expandir seu acesso".
"Um terço da população mundial agora tem acesso à internet e o conhecimento que esta ferramenta dá. Um número crescente de pessoas tem agora uma plataforma para manifestar suas opiniões e participar em sociedade", comentou.
O 1,3 bilhão de lares em todo o mundo sem acesso à internet "estão majoritariamente em países em desenvolvimento, onde também há abismos significativos de gênero", afirmou o representante da ONU.
"Portanto, a governança da internet deve trabalhar em reduzir a brecha digital através de políticas inclusivas e baseadas no direito", insistiu.
Ampliar o acesso à internet no mundo em desenvolvimento também foi proposto por representantes da sociedade civil, como a nigeriana Nnenna Nwakanma, co-fundadora da organização Free Software and Open Source Foundation for Africa (Fossfa).
Nesse continente, apenas 16% da população têm acesso à internet, disse Nwakanma.
Em sua intervenção, a ativista africana assegurou que as revelações do ex-analista de segurança, Edward Snowden, sobre a espionagem maciça por parte dos Estados Unidos "abalou a confiança na internet".
Representantes de mais de 80 países, de empresas vinculadas à internet e da sociedade civil se reúnem até a quinta-feira em São Paulo para discutir um novo modelo de governança para a web.
O encontro foi convocado após as denúncias de Snowden.
Na cúpula NetMundial sobre a regulamentação da internet, celebrada esta quarta e quinta-feira em São Paulo, o secretário adjunto das Nações Unidas para assuntos econômicos e sociais, Wu Hongbo afirmou que "é essencial que as políticas de governança da internet continuem fomentando liberdade de expressão e o livre fluxo de informação".
No entanto, "a importância da internet também implica expandir seu acesso".
"Um terço da população mundial agora tem acesso à internet e o conhecimento que esta ferramenta dá. Um número crescente de pessoas tem agora uma plataforma para manifestar suas opiniões e participar em sociedade", comentou.
O 1,3 bilhão de lares em todo o mundo sem acesso à internet "estão majoritariamente em países em desenvolvimento, onde também há abismos significativos de gênero", afirmou o representante da ONU.
"Portanto, a governança da internet deve trabalhar em reduzir a brecha digital através de políticas inclusivas e baseadas no direito", insistiu.
Ampliar o acesso à internet no mundo em desenvolvimento também foi proposto por representantes da sociedade civil, como a nigeriana Nnenna Nwakanma, co-fundadora da organização Free Software and Open Source Foundation for Africa (Fossfa).
Nesse continente, apenas 16% da população têm acesso à internet, disse Nwakanma.
Em sua intervenção, a ativista africana assegurou que as revelações do ex-analista de segurança, Edward Snowden, sobre a espionagem maciça por parte dos Estados Unidos "abalou a confiança na internet".
Representantes de mais de 80 países, de empresas vinculadas à internet e da sociedade civil se reúnem até a quinta-feira em São Paulo para discutir um novo modelo de governança para a web.
O encontro foi convocado após as denúncias de Snowden.
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